22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE40 - Epidemiologia nutricional (TODOS OS DIAS) |
36352 - INADEQUAÇÃO DO GANHO DE PESO GESTACIONAL E INSEGURANÇA ALIMENTAR EM GESTANTES DE RISCO
ALÉXIA VIEIRA DE ABREU RODRIGUES - UFRJ, ANA LÚCIA PIRES AUGUSTO - UFF, ROSANA SALLES-COSTA - UFRJ
Objetivos: Verficar a inadequação do ganho de peso gestacional total (GPGt) e a associação com a insegurança alimentar (IA) domiciliar e características sociodemográficas.
Métodos: Estudo transversal com 169 gestantes de risco de uma coorte conduzida em um hospital publico universitário da região metropolitana do Rio de Janeiro. Neste estudo foram investigadas as características sociodemográficas e gestacionais e a IA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar Doméstica). O GPGt foi verificado pela diferença entre o peso na última consulta pré-natal e o peso pré-gestacional, ambos coletados nos prontuários das gestantes. A classificação do GPGt considerou as recomendações do Institute of Medicine (2009). Para avaliar o risco de GPGt insuficiente e excessivo com a exposição a IA e demais covariáveis (p-valor <0,05), foi adotado um modelo de regressão logística multinomial.
Resultados: O GPGt insuficiente e excessivo foram observados em 27,8% e 47,9% das gestantes, respectivamente. A maioria de mulheres casadas 71,6%, com idade inferior a 35 anos (72,5%) e possuiam de 9 a 15 anos de estudo (74,6%). Mais da metade das mulheres (51%) realizaram menos de seis consultas pré-natal. A exposição ao IA leve ocorreu em 44,2% das mulheres. Após o ajuste, a IA não foi associada a GPGt inadequado. A escolaridade das mulheres foi a única variável significativamente associada a um menor risco de GPGt insuficiente (p-valor <0,05).
Conclusões: Nesta população a educação materna foi importante para o GPGt. Considerando a importância do acesso à informação na redução de riscos à saúde é necessário o apoio adicional e aconselhamento em saúde.
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