22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE40 - Epidemiologia nutricional (TODOS OS DIAS) |
36637 - CONSUMO REGULAR DE FRUTAS E HORTALIÇAS POR ADULTOS DAS CAPITAIS BRASILEIRAS, 2019 YARA DE MOURA MAGALHÃES LIMA - UFAC, FLÁVIA SANTOS BATISTA DIAS - UFAC, LUANA FARIAS DE SOUSA - UFAC, TIAGO FEITOSA DA SILVA - UFAC, ALANDERSON ALVES RAMALHO - UFAC
Objetivo: Comparar as prevalências do consumo regular de frutas e hortaliças por indivíduos com idade ≥18 anos nas capitais brasileiras estimadas pela PNS e Vigitel. Métodos: Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O consumo regular de frutas e hortaliças (CRFH) foi considerado como consumo em ≥ 5x/semana. Foram estimadas as prevalências por capital e para agrupamento de capitais brasileiras, intervalos de confiança de 95% (IC95%) e diferenças percentuais das prevalências estimadas pelos inquéritos no ano de 2019 (dif=prevalência da PNS - prevalência do Vigitel). Considerou-se diferença significativa quando não se observou sobreposição entre os IC95%. Resultados: A prevalência de CRFH estimada para o agrupamento de capitais brasileiras na PNS foi de 36,9% (IC95%: 36,0 – 37,9), e pelo Vigitel foi de 34,3% (IC95%: 33,4 - 35,2). Observou-se diferença de 2,6% estatisticamente significativa. As diferenças observadas entre os inquéritos para 27 capitais variaram de 0,4% a 11,3%, sendo que em 11 as diferenças foram inferiores a 3% e em oito foram superiores a 5%. Destas oito, as diferenças observadas em Boa Vista (-11,3%), Manaus (-8,8%), Belo Horizonte (7,9%) e São Paulo (6,9%) apresentaram significância estatística; e as observadas em Curitiba (5,6%), Florianópolis (6,6%), Goiânia (7,0%) e Vitória (5,2%) não apresentaram significância estatística. Conclusões: Apesar da diferença significativa observada no agrupamento das capitais brasileiras para prevalências de CRFH, 19 capitais apresentaram diferenças não significativas e, em 11 delas, a diferença foi inferior a 3%.
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