22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE40 - Epidemiologia nutricional (TODOS OS DIAS) |
37048 - HÁBITO ALIMENTAR DE USUÁRIOS DO PROGRAMA DE CESSAÇÃO DO TABAGISMO NA PANDEMIA DA COVID-19
ADRIANA TOLEDO DE PAFFER - SMS, UFAL, KELLY WALKYRIA BARROS GOMES - SMS, MARIA LILIANE GRANGEIRO DA SILVA - UFAL, RAFAELLY DA SILVA ALVES - UFAL, NATÁLIA MENDES DE MELO MACHADO - UFAL, MARIA HELENA PEREIRA DE SANTANA - SMS
Objetivo: Avaliar os hábitos alimentares dos usuários dos Núcleos de Cessação do Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde de um município de Alagoas, durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado entre os meses de julho e novembro de 2020. Participaram do estudo 59 usuários. Para a avaliação dos hábitos alimentares foi aplicado um questionário elaborado pelos pesquisadores na plataforma digital Google Forms, de acordo com a ficha de marcadores de consumo alimentar do E-SUS. Resultados: O hábito de se alimentar em frente às telas foi identificado em 62,9% dos participantes. 100% dos indivíduos de ambos os sexos referiram realizar o jantar, 93,5% almoço e 72,6% café da manhã, em contrapartida, os pequenos lanches foram as refeições menos realizadas. O consumo de alimentos saudáveis foi abaixo do esperado, apresentando os percentuais de 55,9%, 62,7% e 66,1% para feijão, frutas e verduras e/ou legumes, respectivamente. Comportamento diferente foi observado no consumo de alimentos não saudáveis: os embutidos (20,3%), bebidas açucaradas (40,7%), salgados (28,8%) e doces (28,8%). A ingestão de água recomendada foi identificada em 59,7% dos usuários. Entretanto, cerca de 40,3% realizavam um consumo inferior a 5 copos/dia. Conclusões: Os hábitos alimentares dos usuários mostraram consumo considerável de alimentos ultraprocessados. É necessário fortalecer ações voltadas ao incentivo à Alimentação Adequada e Saudável, pois auxilia na recuperação da saúde e concomitantemente no tratamento de cessação do tabagismo, além de contribuir para manutenção do peso adequado e melhoria da imunidade, sendo fator protetivo em tempos de pandemia.
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