22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE40 - Epidemiologia nutricional (TODOS OS DIAS) |
37098 - PADRÕES ALIMENTARES E FATORES ASSOCIADOS EM TRABALHADORES DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO RAFAELA SANTI DELL‘OSBEL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS), CRISTINE MOLINARI BRUM - FSG CENTRO UNIVERSITÁRIO (FSG), ROZIANE VICENZI FORTES - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL, TAIARA POLTRONIERI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS), CLEBER CREMONESE - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA), FERNANDA PEZZI - FSG CENTRO UNIVERSITÁRIO (FSG), JOANA ZANOTTI - FSG CENTRO UNIVERSITÁRIO (FSG), MARIA LUÍSA DE OLIVEIRA GREGOLETTO - FSG CENTRO UNIVERSITÁRIO (FSG)
Objetivos: Identificar os fatores associados aos padrões alimentares em trabalhadores de um centro universitário do Sul do Brasil.
Métodos: Estudo observacional transversal com 170 trabalhadores de uma instituição de ensino superior, com idade de 18 anos ou mais. Aplicou-se um questionário online investigando variáveis sociodemográficas, ocupacionais, comportamentais e de saúde. Consumo alimentar foi avaliado por um questionário de frequência e os padrões alimentares foram identificados por análise fatorial pelo método de componentes principais. Realizou-se o teste Qui-Quadrado nas análises bivariadas e, posteriormente, na regressão de Poisson, verificou-se as associações com nível de confiança de 95%.
Resultados: Dos trabalhadores investigados, 41,8% tinham entre 31 e 40 anos e 68,8% eram do sexo feminino. Identificou-se dois padrões alimentares: saudável (legumes, verduras, frutas, leguminosas, leite e derivados) e de risco (embutidos, lanches, ultraprocessados e carnes gordas). A probabilidade de alta adesão ao padrão saudável foi maior em pessoas com diabetes (RP: 1,27) e menor naqueles com hipertensão (RP: 0,80), histórico de câncer (RP: 0,77), número inadequado de refeições diárias (RP: 0,82) e nos que sempre faziam refeições fora de casa ou por delivery (RP: 0,81). O padrão de risco teve maior probabilidade de aderência por indivíduos com hipertrigliceridemia (RP: 1,32), que raramente (RP: 1,49) ou às vezes (RP: 1,46) realizavam as refeições sentados à mesa e que sempre (RP: 1,25) beliscavam entre as refeições.
Conclusões: Indivíduos com atitudes positivas em relação à saúde tiveram maior adesão ao padrão saudável, enquanto hábitos de vida menos saudáveis foram relacionados ao padrão de risco.
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