22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE40 - Epidemiologia nutricional (TODOS OS DIAS) |
37933 - AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR: DIETA MÍNIMA ACEITÁVEL E FATORES ASSOCIADOS
FERNANDA ANDRADE MARTINS - UFAC, ALANDERSON ALVES RAMALHO - UFAC, ANDRÉIA MOREIRA DE ANDRADE - UFAC, LORENA MACHADO LIMA - UFAC, CRÍCIA MARIA OLIVEIRA DA CRUZ - UFAC, ANA CLARA MOURA DA SILVA - UFAC, SIMONE PERUFO OPITZ - UFAC, ROSALINA JORGE KOIFMAN - ENSP/FIOCRUZ, ILCE FERREIRA DA SILVA - ENSP/FIOCRUZ
Objetivo: Avaliar a alimentação complementar e fatores associados de crianças em Rio Branco-Acre, com base no indicador dieta mínima aceitável. Métodos: Estudo transversal com 857 crianças entre seis e 15 meses participantes da Pesquisa “Evolução dos indicadores nutricionais de crianças do nascimento ao primeiro ano de vida em Rio Branco, Acre”. Foram estimadas as prevalências dos indicadores de alimentação complementar, propostos pela Organização Mundial da Saúde, frequência mínima das refeições, diversidade dietética e dieta mínima aceitável. As diferenças entre as proporções foram avaliadas pelo teste qui-quadrado. A análise de regressão logística múltipla foi utilizada para determinar os fatores associados à dieta mínima aceitável. Resultados: A frequência mínima das refeições e diversidade dietética foi de 81,0% e 51,8%, respectivamente. O consumo de uma dieta mínima aceitável foi identificado em 47,1% das crianças estudadas e esteve inversamente associado a pertencer a classe ABEP C,D e E (OR=0,49;IC95%:0,33-0,72), número de filhos vivos (OR2-3 filhos=0,69;IC95%:0,48-0,98 e OR>4filhos=0,56:IC95%:0,37-0,84), e diretamente associado ao consumo materno regular de frutas, verduras e legumes (OR=2,62;IC95%:1,69-4,05), idade da criança de 12 a 15 meses (OR=2,05;IC95%:1,32-3,18) e mãe receber orientação da alimentação complementar nas consultas pós-natais (OR=1,38;IC95%:1,03-1,86). Conclusões: Menos de 50% das crianças receberam uma alimentação com frequência e diversidade adequadas sendo que características sociodemográficas, hábitos maternos, idade da criança e orientações sobre alimentação complementar influenciaram este resultado. É necessária a intensificação de campanhas de educação nutricional com estratégias educacionais específicas e inovadoras para que a alimentação das crianças em Rio Branco atinja a frequência e diversidade mínima aceitável.
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