22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE41 - Epidemiologia social e determinantes sociais em saúde (TODOS OS DIAS) |
32623 - DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE E ANOMALIAS CONGÊNITAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL GRAZIELLA CHAVES TREVILATTO - UFRGS, DEISE LISBOA RIQUINHO - UFRGS, LÚCIA HELENA DONINI SOUTO - UFRGS, FRANCIELA DELAZERI CARLOTTO - UFRGS, RICHARD DOS SANTOS AFONSO - UFRGS, MARILISE MESQUITA - UFRGS
Objetivos: caracterizar as mães de filhos com e sem anomalias congênitas segundo variáveis sociodemográficas. Métodos: estudo do tipo caso-controle. A população do estudo foram as duplas mães e recém-nascidos vivos entre 2012 e 2015 no estado do Rio Grande do Sul, com total de 5.250 nascidos vivos com anomalias e 21.000 sem anomalias congênitas. Foram analisadas as seguintes variáveis maternas: faixa etária, estado civil, escolaridade, raça/cor, município de residência, número de consultas de pré-natal, tipo de gravidez, tipo de parto, número de filhos vivos, número de abortos/perdas fetais em gestações anteriores. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos e a análise foi realizada por meio do programa SPSS, versão 18.0. O estudo baseou-se no modelo de Dahlgren e Whitehead para analisar as variáveis. Resultados: os fatores associados à ocorrência de anomalias congênitas foram a raça/cor, faixa etária, escolaridade, número de consultas de pré-natal, número de filhos prévios, abortos/perdas fetais prévios e tipo de parto. Entre esses, a cor preta destacou-se, tendo aumentado em 20% a chance de anomalias congênitas. Ainda, a baixa escolaridade e o baixo número de consultas pré-natal também se destacaram, podendo aumentar em até, respectivamente, 50% e 97% o risco de anomalias congênitas. Conclusões: o presente estudo evidenciou a influência dos determinantes sociais em saúde na ocorrência de anomalias congênitas, demonstrando a necessidade de políticas que propiciem a melhora nas condições de vida, renda e saúde das mulheres.
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