22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE41 - Epidemiologia social e determinantes sociais em saúde (TODOS OS DIAS) |
35738 - FATORES SOCIOECONÔMICOS ASSOCIADOS AO USO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO ÀS ARBOVIROSES LÍVIA KARLA SALES DIAS - UFC, CARL KENDALL - TULANE UNIVERSITY, LIGIA REGINA FRANCO SANSIGOLO KERR - UFC, ADRIANO FERREIRA MARTINS - UFC, CARLOS ERASMO SANHUEZA SANZANA - UFC, FRANCISCO MARTO LEAL PINHEIRO JÚNIOR - UFC, ITALO WESLEY OLIVEIRA DE AGUIAR - UFC, MARIANA CAMPOS DA ROCHA FEITOSA - UFC, KELLY ALVES DE ALMEIDA FURTADO - UFC, MAYARA PAZ ALBINO DOS SANTOS - UFC, FRANCISCO GUSTAVO SILVEIRA CORREIA - UFC, ANA ZAIRA DA SILVA - UFC, NAYANE CAVALCANTE FERREIRA - UFC
Objetivo: Analisar fatores socioeconômicos associados ao uso de medidas de proteção às arboviroses por mulheres moradoras em Fortaleza-CE. Métodos: Recorte de coorte realizada com 1.498 mulheres de 15 a 39 anos moradoras em Fortaleza-CE. Utilizado como desfecho cinco medidas de proteção pessoal às arboviroses: repelente, mosquiteiro, roupa comprida, inseticida, preservativo. Para análise estatística utilizou-se o teste exato de Fisher considerando a significância de p<0,05, sendo apresentado odds ratio (OR) e intervalo de confiança (95%). Resultados: Escolaridade mais elevada (OR: 1.72; IC: 1.14 – 2.57); ter emprego (OR: 1.40; IC: 1.12 – 1.74) e classe social A-B (OR: 2.16; IC: 1.44 – 3.23) aumentaram as chances de uso do repelente. O uso do mosquiteiro teve 1.57 vezes mais chance de ser utilizado na faixa etária de 20-29 anos. As chances de utilização de roupa comprida aumentaram em mulheres com maior escolaridade (OR: 3.01; IC: 2.02 – 4.48) e classe elevada (OR:2.23; IC:1.44 – 3.46), em contrapartida, ser beneficiária social mostrou-se protetor (OR:0.60; IC:0.47 – 0.75). Mulheres com parceiro fixo (OR: 0.67; IC: 0.51 – 0.88) e beneficiárias sociais (OR: 0.62; IC: 0.47 – 0.82) tiveram as chances reduzidas para uso do preservativo. O uso do inseticida esteve associado a maior escolaridade (OR: 1.85; IC: 1.26 – 2.72) e classe social A-B (OR: 3.10; IC: 2.09 – 4.62), porém, ser beneficiária social reduziu as chances de uso (OR: 0.80; IC: 0.66 – 0.99). Conclusão: O uso de medidas de proteção às arboviroses é desigual sendo mais praticado por mulheres com maior escolaridade e renda do que mulheres de baixo nível socioeconômico.
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