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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE41 - Epidemiologia social e determinantes sociais em saúde (TODOS OS DIAS)

35767 - ANÁLISE DOS HOMICÍDIOS NA CIDADE DE FORTALEZA EM 2018 E A EVOLUÇÃO NOS ANOS DE 2012 A 2018
MARIA EDUARDA DE ALMEIDA OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, JULIA STEIN SALEME - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, BEATRIZ BERNARDINO GOMES SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, NEVES ALVES FERREIRA NETO - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, MARIA CLARA BOMFIM RODRIGUES - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, CAIO EDUARDO TEIXEIRA DA SILVA SOUSA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, EDNA MASSAE YOKOO - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, HELIA KAWA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


objetivo: analisar de forma crítica os dados relacionados aos homicídios na cidade de fortaleza, visto que atualmente a capital brasileira vem sofrendo crescente aumento nos índices de mortalidade na categoria de violências interpessoais.

metodologia: trata-se de estudo epidemiológico de caráter quantitativo que considerou as variáveis sexo, raça/cor, faixa etária e escolaridade, disponíveis no datasus/ms no período compreendido entre 2012-2018.

resultados: no período de 2012 a 2018, fortaleza apresentou um aumento de 171% na taxa de mortalidade para pessoas do sexo masculino, bem como uma elevação de 337% no risco de mortalidade para mulheres entre os anos de 2016-2018. No que diz respeito às mulheres, houve um aumento de 328% para negras na taxa de homicídios, o que representa cerca 6,25 vezes a mais que mulheres brancas no ano de 2018. na população, independente da raça/cor, foi possível observar que as principais vítimas de homicídio são jovens de 20 a 29 anos. no quesito escolaridade, homens com 1 a 7 anos de estudos representam ¾ dos homicídios, enquanto que mulheres com o mesmo grau de instrução fazem parte de 69,28% dos casos. no mais, para análise das taxas no ano de 2018 do total de homicídios em fortaleza, 88,25% ocorreram no sexo masculino e 11,25% no sexo feminino, 92,31% na população parda, 7,21% na branca.

conclusões: diante disso, fica evidente que, ao menos na capital cearense, raça/cor, idade e escolaridade são marcadores da violência urbana e da ampliação de uma necropolítica nefasta

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