22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE41 - Epidemiologia social e determinantes sociais em saúde (TODOS OS DIAS) |
36212 - PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS A ANSIEDADE EXCESSIVA EM GESTANTES E PUÉRPERAS BRASILEIRA ROBERTA LIMA MACHADO DE SOUZA ARAÚJO - UEFS, GLEICE DE OLIVERA CODEIRO - UEFS, SÂMELLA DOS SANTOS VIEIRA DE MENEZES - UNIVASF, TARCÍSIO AUGUSTO DA SILVA MENEZES - UNIVASF, THALITA NASCIMENTO GAZAR - UEFS, ALÉXIA TAYLA AMARAL FERREIRA - UNIVASF
Objetivos: estimar a prevalência de ansiedade excessiva e analisar seus possíveis fatores associados em gestantes e puérperas brasileiras. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, de corte transversal, realizado em 2020, com 156 gestantes e 65 puérperas brasileiras (>18 anos), vivendo em contexto pandêmico. Foi aplicado o questionário criado no programa Google Forms, de forma online, respeitando os protocolos de saúde pública recomendados pelo Ministério da Saúde, vigentes no momento no país. Foram estimadas prevalências acerca da ansiedade excessiva, segundo características sociodemográficas em gestantes e puérperas no contexto da pandemia por Covid-19. Foi utilizado o teste exato de Fischer para analisar a associação entre ansiedade e variáveis sociodemográficas. Os dados foram analisados através do pacote estatístico SPSS 25.0. Resultados: Foram pesquisadas 156 gestantes e 65 puérperas. A prevalência global de ansiedade excessiva foi de 62,2% em gestantes e de 58,5% em puérperas. A idade média foi entre 30 e 39 anos, com ensino médio completo (69,2%), estando a maioria com companheiro (62,5%), com renda > 3 salários. Os resultados das análises revelaram que a quantidade de partos ≥ 1 (OR ajustada = 1,1 – IC95% 0,31;0,78) em gestantes; ter sido contaminada pela Covid-19 na gestação (OR ajustada = 0,71 – IC95% 0,51; 0,99) estão estatisticamente associadas com ansiedade excessiva. Considerações Finais: Os dados supracitados coadunam com uma perspectiva epidemiológica crítica, no sentido de não apenas apresentar indicadores mas fomentar potenciais ações voltadas ao pré-natal, parto e nascimento de forma mais equânimes e que levem em consideração os anseios das mulheres assistidas pela rede de atenção à saúde.
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