Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE41 - Epidemiologia social e determinantes sociais em saúde (TODOS OS DIAS)

37261 - DESIGUALDADE SOCIAL NA MORTALIDADE: UMA ANÁLISE DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS-SP
SAMANTHA HASEGAWA FARIAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNICAMP, MARIA DO CARMO FERREIRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNICAMP, MARGARETH GUIMARÃES LIMA - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FCM, UNICAMP, ANA PAULA BELON - LABORATÓRIO DE PESQUISA (PLACE) DA UNIVERSIDADE DE ALBERTA, CANADÁ, SOLANGE D. DE MATTOS ALMEIDA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS/DEVISA, JULIANA NATÍVIO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS/DEVISA, MILENA APARECIDA RODRIGUES SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS/DEVISA, MARILISA BERTI A. BARROS - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FCM, UNICAMP


Objetivo: Analisar a magnitude das desigualdades sociais no perfil de mortalidade de acordo com sexo, faixa etária e causas específicas, no período de 2014-2018, no município de Campinas. Métodos: Para identificar as áreas de vulnerabilidade social, foi utilizado o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) como critério de classificação. As taxas foram calculadas de acordo com o nível de vulnerabilidade e padronizadas por idade utilizando método direto, e expressas por 100.000 habitantes. As desigualdades socioeconômicas na mortalidade foram analisadas pelo cálculo das Razões entre Taxas (RT), considerando o estrato 5, quintil de maior vulnerabilidade social, como referência. Resultados: As desigualdades socioeconômicas se expressam fortemente na mortalidade, mas de maneira diferenciada conforme o sexo, faixa de idade e causa do óbito. As maiores desigualdades foram encontradas nas mortes por homicídios (RT=6,2), acidentes de trânsito (RT=3,0) , AIDS (RT=2,56) e doenças do fígado (RT=2,40), mas são também superiores a duas vezes nas mortes por câncer de próstata (RT=2,29), câncer de colo de útero (RT=2,01), acidente vascular cerebral (RT=2,11) e doenças respiratórias (RT=2,08). Conclusões: A carga de sofrimento imposta aos mais vulneráveis precisa ser enfrentada com políticas econômicas e sociais que garantam o atendimento às necessidades básicas desses segmentos. É fundamental o fortalecimento do SUS para que atenção à saúde, de ampla cobertura e qualidade, seja oferecida à população de forma a reduzir o impacto das desigualdades socioeconômicas na mortalidade.

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