22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE45 - Outros tópicos em epidemiologia (TODOS OS DIAS) |
33495 - OS NÃO RESIDENTES SOBRECARREGAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE NA MAIOR FERNANDA DA SILVA PUMI ALLIANA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE). CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU (CESUFOZ). GRUPO DE PESQUISA SAÚDE PÚBLICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS., FERNANDO KENJI NAMPO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA (UNILA); GRUPO DE PESQUISA SAÚDE PÚBLICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS., VAZIO - VAZIO, VAZIO - VAZIO, VAZIO - VAZIO
Objetivos: Caracterizar a utilização de serviços de média e alta complexidade em hospitais brasileiros de referência em fronteira trinacional do país com relação à procedência dos usuários.
Métodos: Estudo seccional realizado com dados obtidos em dois hospitais de referência na cidade de Foz do Iguaçu-Paraná, localizada na Fronteira Trinacional Brasil-Paraguai-Argentina. Foram analisados dados dos serviços de média e alta complexidade prestados de 2015 até 2018. Compararam-se as frequências de procedimentos e de internações de três grupos de usuários: provenientes da 9ª Regional de Saúde do Paraná, provenientes de outras regionais de saúde brasileiras e não-residentes no Brasil (brasileiros ou estrangeiros). Utilizou-se o teste Exato de Fisher ou o teste de Fisher com algoritmo de Monte Carlo.
Resultados: No período estudado, observaram-se 281.610 internações. Os usuários da 9ª Regional de Saúde responderam por 275.082 (97,7%) internações, usuários de outras regionais de saúde brasileiras responderam por 5.955 (2,1%) internações, e não-residentes responderam por 573 (0,2%) internações. As internações resultaram num total de 317.463 procedimentos. Os usuários da 9ª Regional de Saúde receberam 310.434 (97,9%) procedimentos, usuários de outras regionais de saúde brasileiras receberam 6.168 (1,9%) procedimentos, e não-residentes receberam 625 (0,2%) procedimentos. A frequência de internação e procedimentos observada foi diferente em cada um dos grupos.
Conclusões: É inapropriado alegar que os não-residentes sobrecarregam os serviços hospitalares de média e alta complexidade em cidades brasileiras localizadas em regiões de fronteira internacional.
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