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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE45 - Outros tópicos em epidemiologia (TODOS OS DIAS)

35448 - FATORES ASSOCIADOS A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM USUÁRIOS DE REDES SOCIAIS DO BRASIL E DO EQUADOR
SUENY PALOMA LIMA DOS SANTOS - FACULDADE DE ENFERMAGEM DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO EQUADOR/DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA DA UNIVERSIDADE DE SALAMANCA, MARÍA JOSÉ FERNÁNDEZ-GÓMEZ - DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA DA UNIVERSIDADE DE SALAMANCA/UNIDADE DE BIOESTATÍSTICA.IBSAL, JAVIER MARTÍN-VALLEJO - DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA DA UNIVERSIDADE DE SALAMANCA/UNIDADE DE BIOESTATÍSTICA.IBSAL, WASEEM M. HAJJAR - DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE KING SAUD


OBJETIVO: Este estudo se propõe a determinar os fatores relacionados à doação de órgãos entre usuários brasileiros e equatorianos de redes sociais. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, avaliado por meio de um questionário autoadministrado e validado, distribuído nas redes sociais. RESULTADOS: Participaram desta pesquisa 408 indivíduos, 17,6% eram brasileiros e 82,4% equatorianos. As idades estavam entre 18 e 59 anos; 88,2% estavam dispostos a doar um órgão, enquanto apenas 73,5% concordaram em dar seu consentimento para doar órgãos de seus familiares falecidos (p <0,001), e 11,8% não quiseram ter identificação de doador (p <0,001). No entanto, o nível de conhecimento sobre quais órgãos poderiam ser transplantados, o conceito de morte e a lei de transplante eram baixos. No grupo de não doadores, 51,1% justificaram como falta de confiança no sistema de saúde e 17,7% como preocupação com a retirada de órgãos antes da morte. Quanto ao conhecimento sobre morte encefálica, 78,4% consideraram que o coração continuará batendo e 75% afirmaram que as pessoas com morte encefálica continuarão em coma. Essa atitude foi associada a diferentes variáveis psicossociais. CONCLUSÕES: Existe uma grande disposição da população estudada em se tornar doadora de órgãos e receber mais informações sobre o tema. Embora tenham promulgado legislação clara sobre doação e transplante de órgãos, existe uma atitude cultural significativa da população dada por diversos fatores que limitam essa decisão. Além disso, a escassez de estudos sobre doação e transplante de órgãos no Equador tem influenciado que não haja o interesse necessário da área acadêmica e da saúde e, portanto, aumenta seu desconhecimento.

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