22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE46 - Saúde ambiental e desastres (TODOS OS DIAS) |
37534 - POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICÍPIO DO RJ E SUAS REPERCUSSÕES NA POPULAÇÃO INFANTO-JUVENIL ANA PAULA AGUIAR DOS SANTOS - FTESM, VICTORIA DUARTE BEZERRA - FTESM, MARIA EDUARDA BRAGA KLEVENHUSEN - FTESM, MARIANA RIBEIRO MAISONNETTE - FTESM, NATALY DAMASCENO DE FIGUEIREDO - FTESM, CLAUDIA BELTRI ALVES - FTESM
Objetivo: Descrever a ocorrência de internações e mortes em crianças e adolescentes por doenças respiratórias e a relação com a qualidade do ar.
Método: Estudo ecológico, com dados obtidos no SIH/SUS e SIM, referente a população residente no município do Rio de Janeiro (MRJ), ano 2018. O Índice de Qualidade do Ar (IQA) foi obtido a partir das medições de poluentes, realizadas pelo programa de Monitoramento da Qualidade do Ar da Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente.
Resultados: A faixa etária com maior taxa de internação em 2018, foi a de 10-14 anos. Dentro desta, as principais causas de internação por doenças respiratórias foram: pneumonia (43,20%), doenças crônicas das amígdalas e das adenóides (31,47%) e asma (12%). Em relação aos óbitos, pode-se atribuir 63,15% aos casos de pneumonia e 36,84% às demais doenças do aparelho respiratório. As principais causas de internação de 0-4 anos, foram pneumonia (62,02%), Bronquite/bronquiolite aguda (23,58%) e Asma (4,91%). 41,36% dos óbitos foram atribuídos a pneumonia, 22,19% à outras infecções agudas das vias aéreas inferiores e 21,36% à bronquiolite. Entre as dez áreas que apresentam monitoramento do Índice da Qualidade do ar (IQA) no município, verificou-se que em todas as áreas pelo menos 25% do período analisado o IQA foi classificado como inadequado. Verificou-se diferença significativa da ocorrência de internações por asma entre as diferentes regiões de acordo com adequação do IQA (p = 0,0001).
Conclusões: Os resultados apontam para uma associação entre doenças respiratórias em crianças e a qualidade do ar.
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