Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE47 - Saúde do trabalhador (TODOS OS DIAS)

32554 - ESTUDO TRANSVERSAL DA VARIAÇÃO DE BUTIRICLOLINESTERASE EM AGENTES DE COMBATE DE ENDEMIA-MG
RAFAEL CHRISTIAN DE MATOS - FUNED, ALINE MAGALHÃES DE MATOS DA SILVEIRA - FUNED, ELISÂNGELA ALVES SILVA - FUNED, ADRIANE ZACARIAS NUNES - FUNED, EDILÂNIA CASTRO DIAS - FUNED, ELIANE DE CARVALHO - FUNED, ALAN DOUGLAS GONÇALVES - FUNED, LÚCIA ANÉSIA RODRIGUES CAETANO DA ROCHA - FUNED, RAFAELLA LATORRE DE SOUZA - FUNED, ROBSON SILVA JÚNIOR - FUNED


Os agentes de combate de endemia, ao trabalharem diretamente com aplicação de inseticidas são considerados grupo de risco a intoxicação por essas substâncias. A Nota Informativa n° 16/2019-CGLAB/DAEVS/SVS/MS exige a realização do exame de colinesterase plasmática (butirilcolinesterase) para verificar os níveis de variação enzimática decorrentes de suas atividades laborais. Este trabalho objetiva avaliar a taxa de inibição da enzima butirilcolinesterase nos agentes de controle vetorial do estado de Minas Gerais no ano de 2019. Realizou-se um estudo transversal com 272 agentes de endemia de 49 municípios do estado de Minas Gerais que realizaram múltiplos exames de butirilcolinesterase. Por meio do sistema GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial) e de formulário de coleta de amostras que foi encaminhado ao laboratório coletaram-se dados bioquímicos, sócio-demográficos e da atividade laboral dos participantes do estudo. O dados foram processados e tabulados nos softwares EXCEL 2010 E Sistema computacional EPI-INFO 7. Das 327 variações enzimáticas calculadas, 11 (3%) apresentaram variação acima de 50% demonstrando a necessidade de afastamento do trabalhador da sua atividade laboral conforme legislação vigente. Dos 11 resultados alterados, todos utilizavam pelo menos 1 Equipamento de Proteção Individual demonstrando a superestimação do poder protetor destes equipamentos. O fator avaliado que demonstrou maior correlação com os diferentes níveis de variação enzimática foi a presença de doenças crônicas (p<0,05), independente do seu tipo. Conclui-se que o monitoramento toxicológico nos agentes de combate de endemia é necessário devido a presença de intoxicações, mas que este perfil modula-se por diversos fatores referentes a exposição aos agrotóxicos.

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