22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE47 - Saúde do trabalhador (TODOS OS DIAS) |
37448 - HESITAÇÃO VACINAL ENTRE TRABALHADORES/AS NÃO ASSISTENCIAIS DO SETOR SAÚDE FERNANDA DE OLIVEIRA SOUZA - UFRB, PALOMA DE SOUSA PINHO - UFRB, TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UEFS
Objetivo: Descrever a hesitação vacinal entre trabalhadores(as) não assistenciais da saúde, e avaliar características associadas à hesitação identificada. Métodos: Trata-se de estudo transversal, de caráter exploratório. Foram estudados/as 307 trabalhadores/as não assistenciais da atenção primária à saúde e serviços de média complexidade de uma cidade do Recôncavo da Bahia, em 2020. A variável desfecho foi a hesitação vacinal. Foram conduzidas análises univariadas, bivariadas e multivariadas. Resultados: Entre os/as TS, 86,0% apresentaram calendário vacinal incompleto; 30,3% dos agentes de saúde não se sentem informados suficiente sobre os riscos e benefícios das vacinas; 36,6% já teve reação a alguma vacina e 11,0% não se sentem acolhidos pelos profissionais que administram as vacinas. Entre o pessoal do administrativo e operacional, 35,6% não acreditam que o governo forneça a melhor vacina, 19,1% não consideram que tem informações suficientes nas campanhas para decidir se vacinar e 40,2% sente medo do momento da aplicação da vacina Entre trabalhadores/as não assistenciais, a hesitação associou-se sexo masculino (RP: 1,14; IC: 1,03-1,25) e ausência de informações em campanhas vacinais (RP:1,12; IC: 1,02-1,24). Conclusões: A maioria dos trabalhadores da saúde estão na faixa relacionada ao grupo considerado hesitante – com algum atraso nos esquemas vacinais propostos - apesar da disponibilidade da vacinação. Faz-se necessário aumentar o nível de conhecimento dos trabalhadores, para diminuir a hesitação vacinal. Os trabalhadores não assistenciais, mesmo alocados na APS, possuem diferentes formas de acessar as vacinas e as informações sobre elas, consequentemente possuem diferentes motivos para hesitar.
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