22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE47 - Saúde do trabalhador (TODOS OS DIAS) |
37954 - CONFIANÇA, CONVENIÊNCIA E COMPLACÊNCIA PARA VACINAR ENTRE TRABALHADORES DO SUS FERNANDA DE OLIVEIRA SOUZA - UFRB, TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UEFS, PALOMA DE SOUSA PINHO - UFRB
Objetivo: Descrever aspectos relacionados à confiança, conveniência e complacência para vacinação entre trabalhadores do setor saúde. Métodos: Trata-se de estudo transversal, de caráter exploratório. Foram estudados/as 453 trabalhadores/as da atenção primária à saúde e serviços de média complexidade de uma cidade da Bahia, em 2020. Considerando as dimensões do modelo “3C” para hesitação vacinal sugerido pela Organização Mundial da Saúde, foram conduzidas análises descritivas das variáveis relacionadas à confiança, conveniência e complacência. Os dados foram digitados e analisados por meio do programa SPSS (versão 21). Resultados: 70,6% dos trabalhadores/as acreditam que o governo fornece as melhores vacinas, 81,4% confiam em informações fornecidas pelos profissionais de sala de vacina e 81,4% sentem-se confiantes para receber novas vacinas. Sobre a conveniência para vacinar: 77,3% afirmam ter informações suficientes sobre riscos/benefícios; 55,8% afirmaram ter como motivação para vacinar a realização de campanhas no trabalho, 54,9% consideraram como benefício o estímulo à vacinação através dos meios de comunicação. Sobre a complacência para vacinar: 86,0% dos trabalhadores se percebem em risco para adoecer no trabalho e 19,0% afirmou que precisou abrir mão de concepções sobre utilidade, benefícios e riscos da vacinação, para decidir se vacinar. Conclusões: A confiança no sistema de saúde é amplamente indicada como importante condicionante para adesão de vacinas. O fornecimento gratuito de vacinas, no Brasil, colabora para a conveniência em vacinar. Os profissionais que tem baixa percepção de risco, podem não estar cientes da necessidade de se vacinar e consequentemente ficar em risco para adoecer por doenças imunopreveníveis.
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