22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE47 - Saúde do trabalhador (TODOS OS DIAS) |
38017 - ALTERAÇÕES DO SONO ENTRE PROFESSORES DA REDE PARTICULAR: UMA ANÁLISE EM TEMPOS DE PANDEMIA
ALINE MACEDO CARVALHO FREITAS - UEFS, PALOMA DE SOUSA PINHO - UFRB, MARIANA DE CASTRO BRANDÃO CARDOSO - UEFS, CAIO FELLIPE DIAS MUNIZ - UFRB, NAÍZE NASCIMENTO DE CARVALHO - UFRB, LÍVIA FERREIRA REIS - UFBA, JÉSSICA SILVA DA SILVA - UFBA, TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UEFS
Objetivo: estimar a prevalência de alterações do sono entre docentes da rede particular de ensino da Bahia, durante a pandemia de COVID-19 e do trabalho remodelado para atividade remota. Métodos: estudo epidemiológico de corte transversal do tipo exploratório, descritivo, realizado de 18 de junho a 30 de julho de 2020, incluindo 1.444 professores/as de todos os níveis de ensino da rede particular de ensino da Bahia. Os/as docentes foram selecionados/as por conveniência, a partir da lista de e-mails do SINPRO--BA. Utilizou-se formulário eletrônico online do Google Forms com questões estruturadas. A qualidade do sono foi mensurada pelo Mini-Sleep Questionnaire. Resultados: a prevalência de alterações da qualidade do sono chegou a 84,6% entre as professoras e 76,0% entre os professores. Docentes do ensino fundamental I (89,0%), seguidos do infantil (85,5%) e fundamental II (83,1%) apresentaram as maiores prevalências de alterações do sono. A menor prevalência foi observada entre docentes do ensino superior com 67,3% (ainda considerada alta). As queixas mais frequentes de alterações do sono foram: acordar com sensação de sentir-se cansado/a (82,7%), dificuldade para adormecer (81,2%), acordar durante a noite (80,2 %), cansaço sem motivo aparente (73,3%), acordar com dor de cabeça (56,1%), apresentar sono agitado (70,8%) e acordar com dor de cabeça (56,1%). Conclusões: o trabalho remoto instituído na docência durante a pandemia da Covid-19 impactou significativamente na qualidade do sono docente. Aliadas às elevadas exigências cognitivas e repercussões no desempenho e satisfação profissional pode produzir impacto na saúde física e mental desses/as trabalhadores/as.
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