22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE48 - Sistemas de informação em saúde (TODOS OS DIAS) |
36216 - IMPACTO DA INCOMPLETITUDE DE ESTATÍSTICAS VITAIS NOS ESTUDOS SOBRE ANOMALIAS CONGÊNITAS CLAUDIA TAVARES REGADAS - UFRJ, CLAUDIA CAMINHA ESCOSTEGUY - HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO, CLAUDIA MEDINA COELI - UFRJ
Objetivos: Estimar a taxa de mortalidade fetal (TxMFet) e infantil (TxMInf) no Brasil de 2005 a 2019. Estimar a proporção de casos de anomalia congênita (PAc) entre nascidos vivos (NV), óbitos fetais (ObFet) e óbitos infantis (ObInf). Avaliar a completitude de dados dos sistemas de estatística vital que podem impactar no estudo das anomalias congênitas.
Métodos: Estudo seccional de base populacional nacional com dados abertos e não identificados do SINASC e SIM. Foram calculadas as TxMFet, TxMInf e PAc. Seguindo critérios de Costa e Frias, foi analisada a completitude das variáveis maternas, da história gestacional, parto e cuidado, e do recém-nascido/óbito fetal comuns aos três bancos de dados, além da completitude das variáveis que permitiam definir a existência de anomalia congênita.
Resultados: TxMFet=11/1000NV; TxMInf=14/1000NV; PAcNV=8/1000; PAcObFet=65/1000; PAcObInf=242/1000. Ao longo dos triênios houve estabilidade nos NV e diminuição progressiva da PAcNV, TxMFet e TxMInf. Porém, para PAcObFet e PAcObInf houve aumento progressivo. Quanto a completitude de dados, ela foi predominantemente excelente para SINASC e regular para SIM (fetal e infantil), sendo que a maioria das variáveis apresentou melhoria ao longo do tempo. No SINASC, os casos sem dados para classificação quanto a existência de AC foram 4,4 vezes os casos de AC estimados.
Conclusões: A prevalência de AC entre os NV pode estar subestimada devido a incompletitude de dados do SINASC. Apesar da aparente diminuição da prevalência ao longo do tempo, há aumento da proporção de AC entre os óbitos fetais e infantis.
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