22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE48 - Sistemas de informação em saúde (TODOS OS DIAS) |
36955 - A EXPERIÊNCIA DE PLANEJAMENTO EM UM SETOR DE GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE
ALICE BONFIM DE SANTANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA), INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC), RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE COLETIVA COM CONCENTRAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE - SALVADOR (BA), RAÍSSA BARROS MOREIRA SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA), INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC), RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE COLETIVA COM CONCENTRAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE - SALVADOR (BA), CATHARINA LEITE MATOS SOARES - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA), INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC), RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE COLETIVA COM CONCENTRAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE - SALVADOR (BA), ELIENE DOS SANTOS DE JESUS - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SALVADOR, DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, SUBCOORDENADORIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE – SALVADOR-BA
O Planejamento Estratégico-Situacional (PES) tem sido usado como proposta metodológica do município de Salvador para elaboração do Plano Municipal de Saúde (PMS). No PES, o momento explicativo corresponde à Análise da Situação de Saúde (ASIS), que visa produzir informações acerca da situação de saúde da população de um determinado território, orientando, assim, o processo de tomada de decisão. O objetivo desse trabalho é relatar a experiência de residentes de Planejamento e Gestão na Subcoordenadoria de Informação em Saúde (SUIS) do município de Salvador – Bahia, no decurso da formulação da ASIS para o PMS 2022-2025. Para tal, realizou-se a produção de dados nos Sistemas de Informação em Saúde (SIS) através dos tabuladores (Tabnet e Tabwin), utilizando-se série histórica de dez anos, seguido da descrição analítica com base na literatura e no monitoramento do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Na análise, identificou-se inconsistências relacionadas à completude dos dados no SINASC, cujas incompletudes associavam-se à digitação descentralizada no sistema. Para tanto, adotou-se tecnologia de conversão de dados, visando corrigir incompletudes e definiram-se estratégias para minimizar a ocorrência de novas inconsistências, como a mudança do perfil de usuário do SINASC nas maternidades. Conclui-se que uma prática de planejamento fundamentada no PES possibilita identificação e intervenção sobre o problema, resultando em melhores práticas de gestão. No caso particular, a própria ASIS foi orientadora de intervenções, permitindo o gerenciamento do SIS e aprimorando a qualificação da informação em saúde.
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