22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE48 - Sistemas de informação em saúde (TODOS OS DIAS) |
37122 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE MATERNA NA CAPITAL DO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL MARINARA FONSECA FREIRE - ESP/CE, ANDREZZA MARTINS DO NASCIMENTO - ESP/CE, AMANDA THAINA DE OLIVEIRA FREITAS - ESP/CE, LUIZA DE PAULA SOUSA - ESP/CE
Objetivos:
Descrever os óbitos maternos obstétricos, no período de 2016 a 2020, na capital do Estado do Ceará, Brasil.
Métodos:
Foi realizado um estudo descritivo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), de Fortaleza, Ceará. Foram selecionadas as variáveis de ano de óbito, número de óbitos maternos e número de nascidos vivos. Os anos especificados foram 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020. Foram calculadas a taxa de mortalidade materna proporcional ao número de nascidos vivos em cada ano e a variação percentual anual dos coeficientes entre biênios. As mortes avaliadas classificam-se como obstétricas, diretas e indiretas, sem considerar o período puerpério, ou seja, ocorreram por complicações durante a gravidez ou o parto.
Resultados:
Os anos que apresentaram maior mortalidade materna proporcional foram 2018 e 2020, com 11,43 e 12,67 óbitos por 10 mil nascidos vivos, respectivamente. Houve um aumento percentual de 0,30% entre os anos de 2016 e 2017, representando um incremento de 7,22 para 9,40 óbitos por 10 mil nascidos vivos, sendo o maior aumento entre biênios no período estudado. Essa variação vem seguida do aumento de 0,29% entre os anos de 2019 e 2020, representando incremento de 9,78 para 12,67 óbitos por 10 mil nascidos vivos.
Conclusões:
Os resultados evidenciam aumento gradativo da taxa de mortalidade materna por complicações durante a gravidez ou o parto. Destaca-se a importância da vigilância de óbitos para a melhoria da informação sobre a mortalidade materna.
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