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37665 - LETALIDADE DE SRAG POR COVID-19 EM CASOS HOSPITALIZADOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO CLAUDIA BELTRI ALVES - ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES, ANA PAULA DE ALENCAR MACÁRIO SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, TICIANA PALHARES SAMPAIO - ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES
Objetivo: Descrever a letalidade de Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19, segundo características demográficas, entre os casos que tiveram hospitalização, no município do Rio de Janeiro, em 2020 e 2021.
Métodos: Estudo descritivo com dados secundários obtidos no SIVEP-Gripe do Município do Rio de Janeiro, de março de 2020 a 20 de maio de 2021. Foram calculadas as taxas de letalidade geral, e segundo sexo, faixa etária e raça, para os casos notificados que foram hospitalizados.
Resultados: De março de 2020 a maio de 2021 foram notificados 98455 casos de SRAG sendo 70547 (71,7%) por COVID-19 e 27,7% de etiologia ignorada. Dos 70547 casos notificados, 65608 (93%) foram hospitalizados, e destes, 39,9% evoluíram para óbito e 21,8% tiveram evolução ignorada. Em relação ao sexo, observou-se letalidade de 39,8% para homens e 40,1% para mulheres. Quanto à faixa etária, a letalidade apresentou um gradiente a partir de 1 ano de idade com 3,3% a 50,7% para 60 anos ou mais. Em menores de 1 ano, a letalidade foi de 9%. Para raça, a maior letalidade foi observada na raça negra (55%), na branca (52,5%) e em seguida, amarela e indígena, ambas com 36%.
Conclusão: A letalidade observada evidencia elevado risco de morte para os casos que necessitam de internação, com maior gravidade para as idades mais avançadas e para a raça negra, corroborando outros estudos. Houve elevada proporção de casos com evolução ignorada.
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