22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
32755 - ESTUDO DOS ÓBITOS POR DOENÇA DE HUNTINGTON NO CEARÁ NO PERÍODO DE 1996 A 2018
ALLEN LOPES DE BARROS - UFC, ALLAN CRISTHYAN ALVES CARVALHO - UFC, MATEUS DE SOUSA CAVALCANTE - UFC, ANTONIO CÉSAR DA SILVA SOUSA FILHO - UFC, ALBERTO DE SOUZA MELO NETO - UFC, PEDRO FELLIPE DE AZEVEDO RANGEL - UFC, ROBERTA CAVALCANTE MUNIZ LIRA - UFC
Objetivo: Descrever as mortalidades por Doença de Huntington (DH) ocorridas no Ceará no período de 1996 a 2018.
Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com dados sobre mortalidade por DH no Ceará, entre os anos de 1996 e 2018. Os dados foram obtidos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), por meio do aplicativo TABNET e posteriormente tabulados e analisados por meio do aplicativo Bioestat 5.0.
Resultados: Foram identificados nesse período 32 casos de óbitos por DH. Em relação ao sexo, a mortalidade foi maior no sexo masculino (53,13%) em comparação ao sexo feminino (46,88%). Quanto à raça/cor, o número de óbitos foi maior em pardos (59,38%), seguidos de brancos (31,25%) e ignorado (6,25%). No tocante à faixa etária, a maior prevalência foi na de 40 a 59 (59,38%), seguida de mais de 60 anos (21,88%) e 20 a 39 (18,75%). Com relação à Macrorregião onde ocorreram os casos, tem-se maior prevalência na de Fortaleza (43,75%), seguida de Sobral (31,25%) e a de Cariri (18,75%).
Conclusão: Tendo-se como base tais resultados, pode-se ter uma noção do perfil das mortalidades por DH no Ceará e, com isso, traçar estratégias de melhor prevenção, promoção e educação em saúde para tais pacientes. Salienta-se que a análise de tais dados enfatiza a necessidade de se abrir um canal de capacitação à equipe profissional responsável por tais pacientes, visando melhor reconhecimento do padrão epidemiológico e evitando o subdiagnóstico.
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