22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
33912 - FORMAÇÃO DE ACS E ACE: VIGILÂNCIA E ATENÇÃO PARA HANSENÍASE E DOENÇA DE CHAGAS NA APS GABRIELA SOLEDAD MÁRDERO GARCÍA - UFC, VIGNA MARIA DE ARAUJO - UFBA/IMS, MARIANA SOUSA SANTOS MACEDO - UFBA/IMS, ROSÉLLY MASCARENHAS AMARAL DE ANDRADE - UFBA/IMS, ANA FABIA FERNANDES DE ARAÚJO - UFBA/IMS, CAMILA PEREIRA JARDIM - UFBA/IMS, LAEL ANDRADE MENEZES FILHO - UFBA/IMS, RAILY DE JESUS OLIVEIRA - UFBA/IMS, KÊNIA ROCHA SANTOS - UFBA/IMS, KAIC SANTOS SILVA PEREIRA - UFBA/IMS, HEBERT LUAN PEREIRA CAMPOS DOS SANTOS - UFBA/IMS, HILDEBRANDO ANTUNES NETO - UFBA/IMS, MONIQUE DUTRA FONSECA GRIJÓ - UFBA/IMS, JOSÉ HERBERTO MATOS DE SOUZA - DIRES VITÓRIA DA CONQUISTA - BA, PAULO ROGERS DA SILVA FERREIRA - UFBA/IMS, ELIANA AMORIM DE SOUZA - UFBA/IMS, ALBERTO NOVAES RAMOS JÚNIOR - UFB
Sendo os papéis dos Agentes Comunitário de Saúde (ACS) e de Endemias (ACE) cruciais no contexto de vigilância e cuidado, OBJETIVA-SE relatar a experiência dos processos de formação integrado para ACS e ACE no desenvolvimento de ações de vigilância para Hanseníase e doença de Chagas na Atenção Primária em Saúde nos municípios de Anagé e Tremedal no Sudoeste Baiano. MÉTODOS: Através de dinâmicas conduzidas por pesquisadores do projeto INTEGRADTN’s foram realizadas oficinas integrando as duas categorias profissionais e as duas doenças, utilizando-se de tarjetas onde os profissionais escrevessem suas percepções acerca da hanseníase e doença de Chagas. RESULTADO: observa-se que tanto ACS e ACE escreveram sobre a hanseníase: “dor, tristeza, preocupação, medo, desespero, susto, atenção, cuidado e ajuda”, sendo “preocupação” repetida, seis vezes, em seguida “ajuda”, cinco vezes, e “desespero”, três vezes. Manchas, manchas esbranquiçadas, manchas dormentes, manchas roxas, manchas avermelhadas e dores nas articulações, sendo que o termo “manchas dormentes” se repetiu doze vezes. Enquanto a doença de Chagas: coração grande, falta de ar, cansaço e inchaço nos pés, sendo os termos cansaço e falta de ar repetidos em dez tarjetas. Todavia, lamentavelmente, 10 tarjetas permaneceram em branco, constatando-se uma deficiência no que tange a compreensão da Doença de Chagas. Assim, CONCLUSÃO: A concepção sobre hanseníase e doença de Chagas permeia conhecimentos enraizados de uma construção histórica, social e política engessada de estigmas, preconceitos e iniquidades. A estratégia de educação permanente para os profissionais de saúde é relevante para mudanças neste cenário e para uma vigilância adequada.
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