22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
34155 - SÍNDROMES GRIPAL E RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UM HOSPITAL FEDERAL NA PANDEMIA DE COVID-19 CLAUDIA CAMINHA ESCOSTEGUY - HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO, MS/RJ, ALESSANDRA GONÇALVES LISBÔA PEREIRA - HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO, MS/RJ, MARCIO RENAN VINÍCIUS ESPÍNOLA MARQUES - HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO, MS/RJ, TATIANA DE ARAUJO ELEUTERIO - HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO, MS/RJ E UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, AMANDA DANTAS BRANDÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, JULIANA PARANHOS MORENO BATISTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, NAYARA ARAUJO DE SOUZA VASCONCELLOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRENDA CRISTINE FERNANDES DE ALMEIDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, PEDRO WILLIAN MARQUES DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, RAFAEL OSTROVSKI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Objetivos: Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos casos notificados de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em um hospital federal no estado do Rio de Janeiro desde o 1º caso suspeito de COVID-19 notificado em 05/03/2020 até 10/04/2021.
Métodos: Estudo descritivo exploratório, a partir de dados da vigilância epidemiológica local.
Resultados: Foram notificados 3317 casos de SG e 1079 casos de SRAG (81,9% em 2020). Do total de SG, 69,4% eram funcionários do hospital (48,9% médicos ou profissionais da enfermagem). Das SG, 43,1% foram COVID-19 confirmadas por PCR, 31,6% descartadas e 25,4% estão em investigação; 6,8% foram internadas por comorbidades. Dos casos de SRAG, 50,4% foram COVID-19 confirmados (90,8% por PCR), 47,0% descartados e 2,6% permanecem em investigação; todos foram hospitalizados. Nos casos de SRAG COVID-19 confirmados, houve utilização de UTI em 55,9%, suporte ventilatório invasivo em 33,1%, não invasivo em 44,2% e letalidade hospitalar de 38,8%. A letalidade foi significativamente maior nos casos com uso de UTI (53,9% vs 19,6%; p<0,0001) e nos casos com suporte ventilatório invasivo (77,4% vs 11,0% nos sem suporte; p<0,0001). O tempo médio de permanência foi de 16,4 dias.
Conclusões: Mesmo não sendo ser referência, a pandemia impôs a este hospital desafios como o volume de casos, inclusive funcionários e seu consequente afastamento do trabalho; a baixa oferta de teste para diagnóstico, sobretudo para os funcionários com SG; a necessidade de capacitação continuada das equipes inclusive quanto ao uso racional de EPI; e a importância de uma vigilância epidemiológica hospitalar ágil.
|