22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
36308 - A EXPERIÊNCIA DE TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE ADAPTADA AO CONTEXTO DE PANDEMIA DO COVID-19
GABRIELA NOGUEIRA CAVALCANTE - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ, ANTONIEL DE OLIVEIRA ALVES - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ, JULIANA DE SOUZA TAVARES - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ, KRISHNA ANDRÉIA FEITOSA PETROLA - PREFEITURA DE FORTALEZA, MARIA DA CONCEIÇÃO GONÇALVES DE SOUSA - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ, MARINARA FONSECA FREIRE - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ, PRISLENA DA SILVA GOMES - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
Objetivos: Relatar a experiência de profissionais-residentes no processo de territorialização durante a pandemia do COVID-19 numa Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS).
Métodos: Relato de experiência sobre o processo de territorialização realizado por profissionais-residentes das profissões de enfermagem, odontologia, serviço social, medicina-veterinária, fonoaudiologia e farmácia, ocorrida no período de março a maio de 2021 no território adscrito de uma UAPS no município de Fortaleza, Ceará, no contexto da Pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2. Em virtude das medidas protetivas para evitar a disseminação do COVID-19, o processo de territorialização sofreu restrições que findaram por potencializar o uso de estratégias antes pouco consideradas para o conhecimento do território.
Resultados: A territorialização é o momento de apropriação do território para entender como ocorrem suas articulações estruturais e conjunturais, por meio da comunicação com atores-chave no território. As limitações impostas pela pandemia, por exemplo, equipamentos sociais importantes para a população não estavam funcionando e não haver um modo viável para uma comunicação direta com a população atendida por essa UAPS de forma a possibilitar uma escuta qualificada das suas necessidades, dificultaram o conhecimento da dinâmica desse local pelos profissionais-residentes. Apesar desses entraves, algumas soluções puderam ajudar nesse processo, como o conhecimento das lideranças comunitárias e agentes comunitários de saúde (ACS), ambos desempenhando um papel social de representação da população no território.
Conclusões: Conclui-se que novas abordagens de territorialização em saúde auxiliam e podem ser usadas em caráter permanente e não apenas durante períodos desafiadores, como a pandemia do COVID-19.
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