22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
36393 - VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA JULIANA ALENCAR MOREIRA BORGES - UECE, ADRIANA ROCHA SIMIÃO - UFC, THAÍS JORMANNA PEREIRA SILVA - UECE, GLAURA FERNANDES TEIXEIRA DE ALCÂNTARA - UNIFOR, EVERTON PAULO HOMEM DE LAVOR - HELV, LAURO VIEIRA PERDIGÃO NETO - HELV, THAÍS MARQUES LIMA - FATENE, CARLA NADJA SANTOS DE SOUSA - UECE, JOSÉ WAGNER MARTINS DA SILVA - UECE, PAULO CÉSAR DE ALMEIDA - UECE
Objetivo: Apresentar as experiências da equipe de vigilância epidemiológica de um hospital de referência para COVID-19 durante a segunda onda da pandemia. Métodos: Trata-se de um relato de experiências vividas em 2021 por profissionais do setor de epidemiologia de uma unidade hospitalar pública de Fortaleza-Ceará, referência no atendimento da COVID-19. Resultados: A segunda onda por COVID-19 no Ceará foi identificada em meados de fevereiro de 2021 e desde então o hospital, que antes atendia tanto pacientes com perfil cirúrgico quanto infeccioso por COVID-19, passou a atender exclusivamente este último perfil. Além de ter ocorrido um aumento de 61% no número de leitos, com uma média aproximada de 40 admissões e 10 óbitos por dia. Tal adaptação trouxe desafios para o serviço, dentre eles a notificação e o encerramento em tempo oportuno dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Tais atividades demandam tempo em busca de informações no prontuário eletrônico, sistemas de gerenciamento de exames laboratoriais e de imagem. A notificação dos casos também é realizada no sistema e-SUS. A equipe faz ainda vigilância de novas variantes do coronavírus e dos casos de vacinados contra COVID-19. Frente ao volume de atividades, a equipe desenvolveu algumas estratégias como instituição de rotinas e fluxos diários, implantação de ocorrências online, construção de banco de dados e emissão de boletim epidemiológico semanal. Conclusão: A segunda onda trouxe desafios para o serviço de vigilância epidemiológica exigindo da equipe estratégias para sistematizar as atividades.
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