Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS)

36412 - ANO PANDÊMICO DE COVID-19: A EXPERIÊNCIA DO TELEMONITORAMENTO EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA
ANA GABRIELA LIMA BISPO DE VICTA - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 2. ANGELA RIBEIRO DOS SANTOS - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 3. DAIANE DE ARAÚJO ALVES - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 4. GEISA MARIA REIS DE SANTANA - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 5. HELITA FARIAS ABREU TANAJURA - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 6. JACIELMA DE OLIVEIRA FREIRE - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 7. LORENA PASTOR RAMOS - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 8. MARGARETE BARRETO DO ESPIRITO SANTO - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 9. PATRÍCIA MIRCEA RODRIGUES BRASILEIRO MACHADO - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA, 10. THAIS SOUZA CERQUEIRA - MATERNIDADE CLIMÉRIO DE OLIVEIRA - UFBA


Objetivo: Apresentar a estratégia do telemonitoramento, realizada pela equipe de Vigilância Epidemiológica (SVE) de uma maternidade nordestina pública, para monitorar os casos suspeitos, confirmados de COVID-19 e seus contactantes.
Método: Diante de um caso suspeito, confirmado ou contactante do COVID-19 assistido pela instituição, o SVE acompanha os pacientes através do serviço de telessaúde, realizando ligações de segunda à sexta-feira, a cada 48 horas, por 14 dias (em média). Além de serem verificados os sintomas da doença, o SVE orienta quanto à busca por serviço de saúde da rede com maior complexidade em caso de agravamento. São fornecidas também orientações sobre o uso da máscara cirúrgica, o distanciamento social, a etiqueta respiratória, e medidas de higiene.
Resultados: Entre abril de 2020 e maio de 2021, foram telemonitorados 223 pacientes: 120 casos suspeitos ou confirmados, 73 contactantes e 30 com risco intermediário para contrair a doença. Entre os suspeitos ou confirmados, foram acompanhadas 52 gestantes, 20 puérperas, 8 pediátricos, 1 neonato e 39 pacientes com outras demandas (situação de abortamento, gestação ectópica, malformação congênita, endocrinologia, mastologia, psiquiatria, mola hidatiforme e planejamento familiar). Entre os contactantes, foram monitorados 6 gestantes, 20 neonatos, 30 puérperas e 17 pacientes com outras demandas obstétricas. Diante da escassez de recursos do SUS, as pacientes suspeitas telemonitoradas são somente testadas laboratorialmente mediante internação. Assim, destas, identificou-se apenas 21 casos confirmados.
Conclusão: O telemonitoramento revelou-se eficaz ao funcionar como uma primeira barreira hospitalar para reduzir a circulação viral, mas sem negligenciar os cuidados de saúde aos pacientes.

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