22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
36511 - VIGILÂNCIA POPULAR EM SAÚDE E A PANDEMIA DE COVID 19 NA COMUNIDADE DA SABIAGUABA
ALAN RAYMISON TAVARES RABELO - ESCOLA DE GOVERNO FIOCRUZ – BRASÍLIA, ANA PAULA DIAS DE SÁ - ESCOLA DE GOVERNO FIOCRUZ – BRASÍLIA, ANDRÉ LUIZ DUTRA FENNER - ESCOLA DE GOVERNO FIOCRUZ – BRASÍLIA, LEANDRO ARAUJO DA COSTA - ESCOLA DE GOVERNO FIOCRUZ – BRASÍLIA, RAQUEL GARCIA AGUILA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB)
O objetivo desse estudo é colaborar no combate a pandemia de COVID-19 na comunidade da Sabiaguaba localizada na cidade de Fortaleza-CE, através de ações de Vigilância Popular em Saúde (VPS) mobilizando lideranças comunitárias para promoverem ações de prevenção e promoção de saúde visando reduzir os impactos da pandemia. Trata-se de pesquisa qualitativa realizada através de um relato de experiência construído no formato de sistematização, fruto de processos de observação participante (OP) e de um diário de campo(DC). O crescimento de casos da pandemia de COVID-19 fez com que lideranças comunitárias do bairro Sabiaguaba, guiados pela solidariedade, se reunissem para construção de ações que prevenissem e promovessem saúde no bairro. A partir de um grupo de ‘What’s App’ e de reuniões presenciais foram elaboradas ações de VPS, como: a arrecadação e distribuição de alimentos, máscaras e produtos de higiene que garantiram emergencialmente os cuidados dos moradores; ações de educação e comunicação disseminados virtualmente e em murais através de desenhos, vídeos, panfletos que com informações sobre o contágio, sintomas e métodos de prevenção; realizou-se também a tradução dos dados do boletim epidemiológicos que ajudaram a acompanhar a situação de casos e mortos no bairros e por último a promoção de acessibilidades através cadastramento para a vacinação de pessoas sem acesso internet, além de carona solidária para idosos que se vacinaram em ‘drive thru’. As ações VPS fortaleceram a promoção de cuidado coletivo e autônomo resultando num período de 4 meses sem óbito, realidade contrastante com a situação epidemiológica do restante da cidade.
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