22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
36533 - DETECÇÃO DE VÍRUS DENGUE (DEN-2) EM MOSQUITOS DURANTE SURTO EM JUAZEIRO DO NORTE/CE BRUNA REGINA DINIZ SOUZA - ECOVEC, VICTOR AUGUSTO ISIDORO MAIA - ECOVEC, AMANDA CUPERTINO DE FREITAS - ECOVEC, ANA PAULA MOREIRA VENTURATTO MATOS - ECOVEC, CARLOS VAGNER PEÇANHA - RENTOKIL, LUIS BARROSO - ECOVEC, FRANCISCA MASCLEIDE ALENCAR FEITOSA - PREFEITURA DE JUAZEIRO DO NORTE/CE
Introdução: O sistema MI-Aedes associado ao sistema MI-Vírus (MIV) identifica os patógenos Dengue e sorotipos, Zika, Chikungunya e Febre Amarela diretamente em mosquitos Aedes aegypti capturados em armadilhas distribuídas em regiões urbanas das cidades. Objetivo: O objetivo pretendido com o trabalho é discutir sobre a detecção de Dengue sorotipo 2 em mosquitos capturados em armadilhas MosquiTRAP® no município de Juazeiro do Norte, Ceará. Métodos: Mosquitos Aedes aegypti capturados nas 570 armadilhas MosquiTRAP® distribuídas na cidade e vistoriadas semanalmente foram capturados e analisados para a identificação de vírus Dengue e seus subtipos por meio da metodologia qRT-PCR. Os tubos com mosquitos foram agrupados em lotes de 20 mosquitos. Após a análise, se indicado positividade para vírus, o grupo é subdividido individualmente, identificando-se os tubos/armadilhas positivas do mesmo. Resultados: Foi detectado DENV2 em armadilhas nas SE 17(2), 18(1), 19(4), 21(1), 22(1), 23(1), semanas nas quais foram realizadas análises virológicas semanais, em contrapartida foi detectado somente do DENV1 pelo LACEN no ano de 2020 (SE não especificada). Conclusões: A identificação do DENV2 diretamente em mosquitos capturados nas armadilhas, forneceu precocemente a informação do sorotipo, considerado o mais virulento, podendo indicar também a co-circulação dos sorotipos DENV1 e DENV2. A não detecção do DENV1 pelo MIV pode ser justificada pela não realização das análises virológicas de forma semanal, pois em determinado período a análise foi realizada quinzenalmente, o que pode ter limitado o número de amostragens e consequentemente a detecção do DENV1.
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