36542 - QUALIDADE DA INFORMAÇÃO (PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE) SÃO PAULO
AMANDA CRISTINA SANTOS JESUINO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, MARIZA VONO TANCREDI - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DST/HIV-AIDS/SES-SP, ÂNGELA TAYRA - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DST/HIV-AIDS/SES-SP, SOLANGE EDUARDO CHABU GOMES - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DST/HIV-AIDS/SES-SP, CARMEN REGINA BECKER SILVA GREGORUT - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DST/HIV-AIDS/SES-SP, DÉBORA MORAES COELHO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO PROGRAMA ESTADUAL DE HEPATITES VIRAIS. PEHV/CVE/CCD/SES-SP, MARIA APARECIDA DA SILVA - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DST/HIV-AIDS/SES-SP, VALDIR MONTEIRO PINTO - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DST/HIV-AIDS/SES-SP, GISELLE GARCIA ORIGO OKADA - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, FACULDADE DE MEDICINA, HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, ROBERTA DE ALMEIDA SOARES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA, DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA, LARISSA FESTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA, DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA, BEATRIZ DA COSTA THOME - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA, DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA, CARLA GIANNA LUPPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA, DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA
Objetivo
Analisar a qualidade da informação do Protocolo de Investigação de Sífilis Congênita (SC) Precoce (PISC) do estado de São Paulo (ESP), no período de 2016-2018.
Metodologia
Foram investigadas as bases de dados (BD) do Protocolo de Investigação de Sífilis Congênita (PISC) e do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) do ESP. A qualidade foi analisada segundo a completude do preenchimento e a concordância de campos equivalentes entre as BD, tomando a BD do SINAN como padrão ouro. Classificou-se a completude como: excelente (>95%); bom (90-95%); regular (80-89%); ruim (50-79%) e muito ruim (<50%). A concordância dos campos entre as BD foi analisada por meio do coeficiente de concordância de Kappa: ausência (<0,0); pobre (0,0-1,9); leve (0,20-0,39); moderada (0,40-0,59); substantiva (0,60-0,79) e excelente (0,80-1,00).
Resultados
Obteve-se base integrada com 2.453 casos de SC pareados. Em relação à completude, os campos do SINAN apresentaram classificação “excelente”, enquanto que os campos correspondentes da BD do PISC apresentaram classificação inferior; os campos exclusivos do PISC, sobre investigação da vulnerabilidade, apresentaram classificação “ruim” ou “muito ruim”. Ao se analisar a concordância observou-se que dos campos analisados três apresentaram valor de Kappa excelente, relativos às categorias: sociodemográficas (sexo, Kappa=0,91), clínicas da criança (teste não treponêmico em sangue periférico, 0,81) e local (município de notificação, 0,93); os demais campos apresentaram valor de Kappa inferior a 0,60.
Conclusão
Os resultados apontaram para a necessidade de reestruturar o instrumento e fluxo de informação do PISC para aprimorar a sua qualidade e permitir a análise consistente dos dados.
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