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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS)

36817 - PREVALÊNCIA DE SARS-COV-2 ENTRE ADOLESCENTES EM SALVADOR: ESTUDO TRANSVERSAL ANINHANDO EM
LAIO MAGNO - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA, UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, SALVADOR, BAHIA, CARINA CARVALHO DOS SANTOS - DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS, FACULDADE DE FARMÁCIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, SALVADOR, BAHIA, FERNANDA WASHINGTON DE MENDONÇA-LIMA - DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS, FACULDADE DE FARMÁCIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, SALVADOR, BAHIA, DULCE FERRAZ - ESCOLA FIOCRUZ DE GOVERNO, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, ALEXANDRE GRANGEIRO - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA, FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SÃO PAULO, INÊS DOURADO - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, SALVADOR, BAHIA


Objetivos: Estimar soroprevalência de SARS-CoV-2, e analisar fatores associados à infecção, entre adolescentes homens que fazem sexo com homens (aHSH).

Métodos: Inquérito de soroprevalência aninhado na coorte PrEP1519 que investiga a efetividade da profilaxia pré-exposição ao HIV em Salvador-BA. Amostras de soro foram coletadas de aHSH sexualmente ativos de 15-22 anos, e que concordaram em participar do inquérito, entre junho-outubro/2020. Testes para detecção de anticorpos IgG e IgM anti-SARS-CoV-2 por quimioluminescência, foram realizados, e dados coletados através de questionário. Análises descritiva e bivariada realizadas, com estimativa de odds ratios (OR), e intervalos de confiança de 95%.

Resultados: Dentre 137 aHSH, 11,7% (7,2-18,3) apresentaram IgM+; 16,8% (11,3-24,1) IgG+, e 20,4% (14,4-28,1) IgM+ ou IgG+ para SARS-CoV-2, respectivamente. Apenas dois aHSH relataram hospitalização por causa dos sintomas de COVID-19, e também tiveram detecção de anticorpos. Dentre aqueles que referiram não saber se tiveram COVID-19, 14,9% foram detectados com anticorpos. A análise bivariada mostrou associação positiva e estatisticamente significante entre infecção por SARS-CoV-2, e referir que podia se curar facilmente da doença (OR=2,61; 1,06-6,41); não usar máscaras em ambientes públicos (OR=2,75; 1,05-7,19); e morar com irmãos e com quatro ou mais pessoas no domicílio (OR= 3,19; 1,34-7,55).

Conclusões: A prevalência de SARS-CoV-2 entre aHSH foi maior do que a estimada em 2020 na população geral de Salvador, estando associada a uma baixa percepção de risco, não uso de medidas preventivas, e condições de habitação mais críticas para a proteção contra COVID-19. Indicou, também, para uma possível subnotificação de casos nessa população.

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