22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
36937 - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA SENTINELA DE SÍNDROME GRIPAL NO BRASIL - - -, LAÍS PICININI FREITAS - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC) - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, LEONARDO SOARES BASTOS - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC) - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, DANIEL ANTUNES MACIEL VILLELA - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC) - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, OSWALDO GONÇALVES CRUZ - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC) - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, CLAUDIA TORRES CODEÇO - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC) - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, ANTONIO GUILHERME PACHECO - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC) - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, FLAVIO CODEÇO COELHO - ESCOLA DE MATEMÁTICA APLICADA, FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, RAQUEL MARTINS LANA - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC) - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, ROBERTA PEREIRA NIQUINI - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO, MARCELO FERREIRA DA COSTA GOMES - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC) - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
Objetivos: Avaliar o desempenho da vigilância sentinela de síndrome gripal (SG) na detecção da população circulante de vírus respiratórios utilizando os dados de casos testados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Métodos: Dos dados de SRAG (2014-2019), foram sorteadas ni,t amostras de cada município sentinela i e semana t, seguindo o protocolo da vigilância sentinela (5 amostras semanais por unidade, sendo uma unidade a cada 500 mil habitantes nas capitais, e uma em cada cidade >300 mil habitantes da região Sul e das regiões metropolitanas das capitais das demais regiões). O sorteio foi repetido 1000 vezes e obteve-se a mediana e intervalo de confiança (IC) 95% da positividade por vírus, unidade federativa e semana. Os índices de positividade da amostra e dos dados de SRAG foram comparados pela correlação de Spearman.
Resultados: As unidades sentinelas de SG estão em 64 municípios totalizando 690 amostras semanais. A correlação da amostra com os dados de SRAG foi de 0,78. Na avaliação por vírus, a correlação variou de 0,40 (Parainfluenza tipo 2) a 0,92 (vírus sincicial respiratório); por unidade federativa, de 0,50 (Acre) a 1,00 (Roraima); e por semana, de 0,69 (semana 26) e 0,89 (semana 44). O IC95% da positividade da amostra eventualmente apresentou intervalos grandes, sendo que este intervalo foi maior ou igual a 20% em 11,34% das estimativas.
Conclusões: A vigilância sentinela de SG parece apresentar boa aderência nas unidades federativas. Porém, estratégias para reduzir a incerteza precisam ser avaliadas.
|