22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
36951 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HEPATITE PELO VÍRUS C NO ESTADO DE SÃO PAULO, 2016 A 2020 NORMA SUELY DE OLIVEIRA FARIAS - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”, PROGRAMA ESTADUAL DE HEPATITES VIRAIS, COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS, SES-SP, DÉBORA MORAES COELHO - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”, PROGRAMA ESTADUAL DE HEPATITES VIRAIS, COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS, SES-SP, SIRLENE CAMINADA - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”, PROGRAMA ESTADUAL DE HEPATITES VIRAIS, COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS, SES-SP
Objetivos: analisar o perfil epidemiológico dos casos de hepatite C notificados em residentes no estado de São Paulo, no período de 2016 a 2020.
Métodos: estudo descritivo, transversal, usando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. Foram analisadas as variáveis sexo, idade, cor, escolaridade, fonte de transmissão e as coinfecções com o HIV e com os marcadores de hepatite B : antígeno de superfície da hepatite B (HbsAg) e antígeno E da hepatite B (HBeAg). Os dados do SINAN são registrados a partir da ficha de investigação de hepatites virais. O diagnóstico de hepatite C é realizado por meio do teste de biologia molecular – PCR (polimerase chain reaction) HCV RNA.
Resultados: no período analisado, 29.887 casos de hepatite C foram notificados no SINAN . A taxa de detecção variou de 19,5 casos por 100.000 habitantes em 2016 a 6,02 por 100.000 em 2020. A maior proporção foi observada no sexo masculino (58,57%), na faixa etária de 40 anos ou mais (80,80%), cor branca (66,69%), com ensino médio completo (28,78%). Dentre às prováveis fontes de transmissão registradas, o uso de drogas foi a mais notificada (3.149 casos). A coinfecção com o HIV representou 10,14% dos casos (858/8457) em 2019 e 8,78% (236/2687) em 2020. A proporção de hepatite C com os marcadores HBsaG e HBeAG dA hepatite B foi 1,9% (n=569).
Conclusões: a análise do perfil epidemiológico torna-se relevante para o conhecimento da evolução do agravo, visando contribuir para as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da hepatite C.
|