22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
36954 - VIGILÂNCIA DE VÍRUS RESPIRATÓRIO EM CRIANÇAS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, 2020-2021
VALERIA SARACENI - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, ANA CAROLINA CARDOSO ARRUDA CARVALHO DE MOURA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, JULIANA DIAS VIEIRA LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, CAROLINE SILVEIRA SANTOS CYRIACO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, WALRIA DIAS MACHADO TOSCHI - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, BETINA DUROVNI - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, FLAVIO DIAS DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, MARCIO HENRIQUE DE OLIVEIRA GARCIA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Objetivo: Descrever a distribuição de infecção por vírus respiratórios no município do Rio de Janeiro (MRJ) em 2020-2021. Método: Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP) foram analisados em menores de 10 anos quanto à distribuição dos vírus respiratórios durante a pandemia de COVID-19. Resultados: Observou-se aumento dos atendimentos de síndrome gripal (SG) e SRAG na rede de urgência e emergência (RUE) do MRJ em menores de 10 anos, a partir de out/2020, com a pesquisa de SARS-CoV2 resultando negativa. Foram incluídos 3.659 casos de SRAG de jan/2020 a abr/2021, com 608 casos confirmados de COVID-19 (16,6%), 18 de influenza (0,5%), 377 de outros vírus (10,3%) e o restante classificado como SRAG não especificado. O VSR foi isolado em 346 dos 377 casos, apresentando uma alteração de sua sazonalidade, com os casos iniciando em set/2020 e com pico em janeiro/2021. A maior parte ocorreu em <1 ano (65,9%), 1 a 4 anos (32,9%) e 5 a 9 anos (1,2%). A letalidade da SRAG por VSR foi de 0,9%, bem menor do que a de SRAG por COVID-19 (5,3%). Conclusões: A pandemia de COVID-19 afetou temporariamente a vigilância de outros vírus respiratórios. A ocorrência de VSR fora do período sazonal tradicional, provavelmente deveu-se às medidas restritivas de distanciamento físico vigentes. A vigilância dos atendimentos na RUE mostrou um aumento expressivo no atendimento de SG/SRAG em crianças e se mostrou oportuna para alertar sobre a ocorrência de casos fora da sazonalidade.
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