22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
37127 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS EM CURITIBA-PR, DE 2015 A 2019 JAQUELINE CHIBICHESKI - UNIVERSIDADE POSITIVO, CURITBA-PR, DÉBORA PEREIRA DE ARAÚJO - UNIVERSIDADE POSITIVO, CURITBA-PR, LISANDRA RENATA COSTA FERREIRA DE ANDRADE - UNIVERSIDADE POSITIVO, CURITBA-PR, MAYARA ALINE SVIDZIKIEVICZ SCHWEPPE - UNIVERSIDADE POSITIVO, CURITBA-PR, PRISCILA BERENDSEN - UNIVERSIDADE POSITIVO, CURITBA-PR, RAFAELA CORINA MENEZES SOUZA - UNIVERSIDADE POSITIVO, CURITBA-PR, BIANCA DALMAZ PAQUETE - UNIVERSIDADE POSITIVO, CURITBA-PR, CAROLINE CONSTANTINO - UFPR
Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico e a prevalência dos acidentes por animais peçonhentos no município de Curitiba - Paraná. Método: Foi desenvolvido um estudo transversal retrospectivo utilizando os dados do DATASUS, referentes às notificações de acidentes por animais peçonhentos em Curitiba, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre 2015 e 2019. Resultados: Neste período foram registrados 8.872 casos de acidentes por animais peçonhentos em Curitiba, com prevalência de 4,5/mil habitantes. O tipo de acidente mais frequente envolveu aranhas (79,7%), seguido por abelhas (9,6%), lagartas (3,5%), serpentes (1%) e escorpiões (0,8%). A espécie mais frequente entre os acidentes por aranhas foi a Loxosceles spp. O maior número de ocorrências, independente do animal envolvido, foi notificado nos meses de dezembro a março. Em sua maioria, as vítimas foram do sexo feminino (55%), com idade entre 20 e 39 anos (38%) e ensino médio completo (15,8%). Em relação à gravidade do acidente, 81% foram classificados como leve. Em 42,7% dos casos o individuo buscou atendimento 24 horas ou mais após o acidente. Conclusão: Em Curitiba a maioria dos acidentes por animais peçonhentos envolve aranhas, especialmente do gênero Loxoceles spp., principalmente nos meses mais quentes e na população em idade ativa.
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