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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS)

37150 - MONITORAMENTO DE PRIMATAS NÃO HUMANOS NA VIGILÂNCIA DA FEBRE AMARELA EM CURITIBA-PR
JAQUELINE CHIBICHESKI - UNIVERSIDADE POSITIVO, CURITBA-PR, ANA PAULA CONINCK MAFRA POLETO - UNIDADE DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES, SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, CURITIBA-PR, DIOGO DA CUNHA FERRAZ - UNIDADE DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES, SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, CURITIBA-PR, TATIANNA PAULA HARTIN - UNIDADE DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES, SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, CURITIBA-PR, JULIANA MARGARIDA MARTINS - UNIDADE DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES, SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, CURITIBA-PR


O monitoramento de epizootias em primatas não humanos (PNH) constitui importante segmento da vigilância da febre amarela, uma vez que a morte destes animais pode enquadrar-se como evento sentinela da circulação do vírus amarílico e potencial precedente de casos humanos. Objetivo: Descrever a importância da vigilância da febre amarela, realizada por meio do monitoramento passivo de PNH, no município de Curitiba-PR. Método: Estudo retrospectivo utilizando os dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) referente às notificações de epizootias envolvendo PNH, executadas pela Unidade de Vigilância de Zoonoses de Curitiba, entre janeiro de 2017 e abril de 2021. Resultados: Neste período foram investigados 75 casos de mortes de PNH e, entre as espécies notificadas, os animais do gênero Callithrix spp. representaram 58,6% das notificações, seguido pelos primatas do gênero Alouatta spp. em 30,6% dos casos. As regiões com maior número de notificações foram os bairros de Santa Felicidade, Ganchinho e Alto Boqueirão, respectivamente. Em relação às amostras coletadas para diagnóstico laboratorial, foram enviadas principalmente amostras do fígado e cérebro dos animais. No referido período, todas as amostras de PNH notificadas obtiveram resultado negativo para febre amarela e, de acordo com os boletins epidemiológicos, não houve registros de casos humanos autóctones de febre amarela em Curitiba. Conclusão: O monitoramento de PNH em Curitiba permite conhecer as espécies de primatas do município e seus locais de circulação, além de acompanhar laboratorialmente a circulação do vírus amarílico nestes animais e oportunamente antever e prevenir casos humanos autóctones de febre amarela.

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