22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
37314 - OCORRÊNCIA DE PESTE SUÍNA CLÁSSICA NO BRASIL: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO RETROSPECTIVO
ARNON CUNHA REIS - IFMA / UEMA, FLÁVIA KARINA LIMA ANCELES GOULART - AGED-MA / UEMA, SIMONE PEREIRA BARBOSA LIMA - ADAPI / UEMA, VIVIANE CORREA SILVA COIMBRA - UEMA
Introdução: O Brasil é um grande produtor e exportador de suínos e a Peste Suína Clássica (PSC) representa um fator limitante para expansão dessa cadeia produtiva, pois é uma doença viral, altamente contagiosa, que acomete suídeos domésticos e silvestres, causando enormes perdas produtivas e econômicas. Objetivo: Identificar a ocorrência e distribuição da PSC no Brasil no período de 1999 a 2019. Metodologia: Realizou-se um estudo epidemiológico observacional, descritivo e longitudinal retrospectivo dos casos de PSC notificados no Brasil (1999-2019), utilizando dados secundários extraídos do Sistema Nacional de Informação Zoossanitária (MAPA). Resultados: O coeficiente de prevalência da PSC no período avaliado foi de 9,21 para cada 100.000 suínos no Brasil. No período avaliado foram notificados 3.136 casos, distribuídos em sete estados da região Nordeste e dois da região Norte, são eles: Ceará (46,62%), Pernambuco (18,05%), Rio Grande do Norte (12,24%), Amapá (9,69%), Piauí (9,53%), Paraíba (2,17%), Alagoas (1,15%), Maranhão (0,38%) e Pará (0,17%). Não foram notificados casos de PSC nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Entre 2009 e 2018 não foram notificados casos da doença, contudo, em 2019 a enfermidade voltou a ser notificada nos estados do Ceará, Alagoas e Piauí. Conclusão: Os resultados encontrados comprovam a circulação viral da PSC nas regiões Norte e Nordeste, classificadas como “zona não livre” da enfermidade, justificando a necessidade de adoção de medidas sanitárias especificas para controle e erradicação da PSC na referida zona.
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