22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
37634 - AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NA PANDEMIA DA COVID-19: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM RECIFE. CAROLINA BEATRIZ DA SILVA SOUZA - PREFEITURA DO RECIFE, MARCIA CRISTINA SIQUEIRA CAMPOS SOARES - PREFEITURA DO RECIFE, JORGE LUIZ DA SILVA CAVALCANTI - PREFEITURA DO RECIFE, MARIA LYGIA TEIXEIRA FERREIRA BARROS - PREFEITURA DO RECIFE, PALOMA ROBERTA ALVES - PREFEITURA DO RECIFE
Objetivos: O trabalho relata a experiência das ações de Vigilância Sanitária durante a pandemia da covid-19. Métodos: As ações foram coordenadas pela gestão e realizadas no distrito sanitário IV/Recife, com cronograma de acordo com a abertura das atividades econômicas: entre os meses de março e maio de 2020 (lockdown), foram centralizadas ações em supermercados, padarias e farmácias; entre os meses de junho a dezembro de 2020, em consultórios, clínicas, academias, salões de beleza, bares e restaurantes. O planejamento incluía verificar o cumprimento das medidas de enfrentamento à pandemia, especialmente quanto ao uso de máscaras; distanciamento social; disponibilidade de álcool a 70º e boas práticas de higiene. A equipe de trabalho foi dividida atuando em 03 microrregiões do distrito. Os dados foram registrados em planilhas de Excel e a análise de estatística descritiva expressa em freqüências. Resultados: Foram 3099 inspeções sanitárias, sendo 57% em serviços de alimentação. Estes locais foram considerados inadequados para o funcionamento durante a pandemia, descumprindo 100% as medidas de enfrentamento e necessitando de maior intervenção das ações de vigilância. Dentre as medidas, o não-uso das máscaras e o não distanciamento social foram as mais observadas em academias (39), clínicas (52), consultórios (108), clínicas veterinárias (59), salões de beleza (88) e bares e restaurantes (285). Conclusões: Dentre os serviços essenciais em funcionamento na pandemia, os de alimentação apresentaram maiores infrações sanitárias pelo não-cumprimento das medidas. Apesar da suspensão das atividades econômicas, as ações de vigilância sanitária não proporcionaram prejuízos à produtividade, nem ao serviço e nem à comunidade.
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