22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
37679 - LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: DESCRIÇÃO DE CASO AUTÓCTONE JULIANA DIAS VIEIRA LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO JANEIRO, ANA CAROLINA CARDOSO CARVALHO ARRUDA DE MOURA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO JANEIRO, FLAVIO DIAS DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO JANEIRO, WALRIA DIAS MACHADO TOSCHI - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO JANEIRO, MONICA AGOSTINHO DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO JANEIRO
Objetivo: Descrever vigilância epidemiológica de caso confirmado para Leishmaniose Visceral Humana com transmissão autóctone, em residente no município do Rio de Janeiro (MRJ) notificado em 2019. Método: Estudo observacional, descritivo, relato de caso com transmissão autóctone de Leishmaniose Visceral Humana notificado em 2019 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) em residente na Área Programática (AP) 3.2 do MRJ. Resultados: Caso grave notificado a partir da internação em UTI Pediátrica de Hospital Federal localizado AP 2.1 do MRJ, com hipótese diagnóstica de leucose na admissão. Realizado teste rápido imunocromatografico para Leishmaniose Visceral, com resultado reativo, sendo instituído tratamento com Anfotericina B Lipossomal. O caso evoluiu a óbito. A residência era localizada em adentramento de mata, com precárias condições de saneamento básico e difícil acessibilidade. Foram identificados 04 caninos residentes no local, sem diagnóstico clínico e laboratorial para Leishmaniose visceral canina. A vigilância entomológica identificou a presença de fêmeas de Lutzomyia Longipalpis. Houve registro de segundo caso de Leishmaniose Visceral em comunicante domiciliar, com diagnóstico precoce e instituição de terapêutica oportuna. O segundo caso evoluiu para cura. Conclusões: A identificação de casos em área urbana do MRJ segue tendência de urbanização da doença, verificada no país nos últimos anos, o que requer o estabelecimento de planos de ação integrados que atuem nos principais aspectos biológicos, ambientais e sociais que influenciam os processos de expansão das zonas de transmissão da doença.
|