22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
37724 - EVOLUÇÃO DA NATALIDADE E CARACTERIZAÇÃO DOS NASCIDOS VIVOS NO PARANÁ DORA YOKO NOZAKI GOTO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, VANESSA CRISTINE RIBEIRO FREDRICH - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, ACÁCIA MARIA LOURENÇO FRANCISCO NASR - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, JACKELINE DA ROCHA VASQUES - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, MARIA GORETTI DAVID LOPES - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Objetivos: Avaliar a evolução da natalidade e características sociodemográficas dos nascidos vivos, Paraná. Métodos: Avaliação da natalidade e perfil epidemiológico dos nascidos vivos do Paraná com dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, 2010-2019 e caracterização em 2019 das variáveis: macrorregião de residência, idade, escolaridade, cor da pele/raça da mãe, número de consultas de pré-natal, tipo de parto, peso ao nascer e duração da gestação. Uso da ferramenta Tabwin. Resultados: No período de 2010 a 2019 observou-se queda na taxa de natalidade/1000 habitantes (11,3%), houve crescimento em números absolutos de 0,9% com diferenças macrorregionais, aumento de parto cesárea (58,4 para 62,3%), aumento da gravidez entre 30 e mais anos de idade (30,0% para 38,7%), redução em adolescentes (19,1 para 12,3%). Em 2019 observou-se prevalência de gravidez em adolescentes, na raça-cor indígena e em mães com 30 e mais anos de idade, na raça-cor amarela. A proporção de consultas de pré-natal foi maior na macrorregião-Noroeste, raça-cor amarela/branca, maior escolaridade e menor nas adolescentes indígenas. A maior proporção de parto cesárea ocorreu em mães da raça-cor amarela/branca, maior escolaridade, com mais de 30 anos, partos a termo. Nascidos com baixo peso (8,8%), taxa de prematuridade (10,7%), prevalente na raça-cor indígena, parto cesárea, com menor escolaridade, nas macrorregiões Norte/Noroeste. Conclusão: Estabilização dos nascimentos em torno de 155 mil, maior vulnerabilidade em adolescentes, indígenas com menor escolaridade e aumento das taxas de cesárea indicam necessidade de aprimoramento das políticas públicas na atenção a saúde da mulher, do feto e do recém-nascido.
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