22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS) |
38010 - PERCEPÇÃO DE LEISHMANIOSE VISCERAL NA POPULAÇÃO DE VARGINHA-MG CRISTIANE APARECIDA MOREIRA MESQUITA - UFLA, CAMILA DE OLIVEIRA COSTA FERREIRA DE CARVALHO - UFLA, MIRIAN SILVIA BRAZ - UFLA, GABRIEL PROSPERI FERREIRA - UFLA, BRENO HENRIQUE ALVES - UFLA, JOSÉ EDUARDO MAMBELLI BALIEIRO - PREFEITURA MUNICIPAL DE VARGINHA-MG, CHRISTIANE MARIA BARCELLOS MAGALHÃES DA ROCHA - UFLA, ELIZANGELA GUEDES - UNIS, UNIFENAS
A leishmaniose visceral(LV) é uma doença de importância na saúde pública, ocasionando lesões esplênicas e hepáticas graves que podem levar ao óbito, principalmente, crianças, idosos e imunossuprimidos. É causada por protozoário do gênero Leishmania e transmitida por flebotomíneos, sendo o cão principal reservatório. O objetivo foi avaliar a percepção da população do município de Varginha/MG sobre a Leishmaniose Visceral. Foram realizadas 309 entrevistas com formulários semi-estruturados, pré–validados com perguntas direcionadas ao conhecimento sobre a LV. Abordou-se o perfil do entrevistado e temas como doença, transmissão, tratamento, controle e prevenção. A maioria dos entrevistados 50,2% eram mulheres, 31,6% com idade entre 31-40 anos e 41,5% acima de 41 anos. Quanto a escolaridade, 15,6% possuíam ensino superior, 48,2% médio, 31,9% fundamental, e 75% com renda familiar até 3 salários mínimos. Quanto a LV, 54,2% declararam não conhecer a doença, mas 56,6% sabem que ela acomete o homem. Quanto a transmissão, 59% sabem que os animais estão envolvidos, 44,5% que o vetor é o flebotomíneo, 55,6% que a atividade do mosquito é ao entardecer, e 34,9% conhecem os métodos de controle. Apesar das respostas corretas, a maioria dos entrevistados 92.9% admitiram não haver recebido informações a respeito da LV. Percebe-se que os conhecimentos sobre prevenção e controle de LV são inespecíficos, e há necessidade de melhoria da educação sanitária em Varginha/MG. Provavelmente, essa é a realidade da maioria dos municípios da região, e o estudo deverá ser estendido a outras cidades de MG e do Brasil para direcionar ações de educação sanitárias.
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