23/11/2021 - 09:00 - 10:10 COC 07 - ESTADO NUTRICIONAL DE MÃES E GESTANTES |
36295 - ESTADO DE VITAMINA D E RESISTÊNCIA À INSULINA ENTRE GESTANTES NO ESTUDO MINA-BRASIL CAROLINE ZANI RODRIGUES - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, PAULO AUGUSTO RIBEIRO NEVES - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. / PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS., MAÍRA BARRETO MALTA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS. DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARLY AUGUSTO CARDOSO - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, BÁRBARA HATZLHOFFER LOURENÇO - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Objetivo: Investigar prospectivamente a associação do estado de vitamina D [25(OH)D] ao longo da gestação em relação à desfechos metabólicos no terceiro trimestre gestacional na Amazônia Ocidental Brasileira.
Métodos: Análise longitudinal no Estudo MINA-Brasil com gestantes residentes na área urbana de Cruzeiro do Sul, Acre (n=444; 24,9 [DP: 6,4] anos) e análise de concentrações séricas de 25(OH)D no segundo e terceiro trimestres gestacionais (19,9 [DP: 2,8] e 27,7 [DP: 1,6] semanas respectivamente), agrupadas em variável única. Coeficientes da mediana das distribuições e IC95% foram estimados por regressão Quantílica para desfechos contínuos e por regressão de Poisson com variância robusta para desfechos categóricos, com controle por covariáveis sociodemográficas, de história obstétrica e de estilo de vida.
Resultados: Dentre as gestantes analisadas observou-se que 7,6% e 27,9% apresentaram, respectivamente, deficiência (≤50 nmol/L) e insuficiência (≤75 nmol/L) persistente de vitamina D ao longo da gestação. A insuficiência persistente de vitamina D associou-se positivamente à mediana da distribuição das concentrações de insulina e do índice HOMA-IR (1,79 mU/L IC95% 0,05-3,53 e 0,38 IC95% 0,03-0,73, respectivamente). O estado de vitamina D insuficiente no segundo ou terceiro trimestre gestacional associou-se positivamente à resistência à insulina categorizada como índice HOMA-IR>2,71 (RP 1,48 IC95% 1,02-2,16). Conclusões: O estado insuficiente de vitamina D ao longo da gestação apresentou-se como um fator de risco para resistência à insulina no terceiro trimestre de gestação. Este estudo demonstra que ações pertinentes para a adequação do estado nutricional de vitamina D desde o início da gestação são necessárias.
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