23/11/2021 - 14:00 - 15:10 COC 11 - EPIDEMIOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA |
33248 - ATIVIDADE FÍSICA DE LAZER, CONHECIMENTO E PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS COMUNITÁRIOS NO BRASIL THALIA ELOISA PEREIRA SOUSA DOURADO - FACULDADE DE NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, PAULA AGRIZZI BORGES - FACULDADE DE NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, JULIANA ILÍDIO DA SILVA - PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, RITA ADRIANA GOMES DE SOUZA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, AMANDA CRISTINA DE SOUZA ANDRADE - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Objetivo: Descrever a prevalência atividade física de lazer (AFL) e sua relação com conhecimento e participação em programas comunitários de promoção à prática de atividade física de idosos brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados de 11.177 idosos (≥60 anos) da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. O conhecimento e participação em programas comunitários foi medido pelas perguntas: “O(A) sr(a) conhece algum programa público no seu município de estímulo à prática de atividade física?” e “O(A) sr(a) participa desse programa?”(categorias: não conhece, conhece e participa). Foi calculada a prevalência de AFL (ativos ≥150 minutos por semana) conforme características sociodemográficas e estilo de vida. Associação foi estimada pela regressão de poisson com variância robusta. Resultados: A maioria dos idosos era do sexo feminino e tinha entre 60 e 69 anos; 17% conheciam programas comunitários e somente 3,2% participavam. A participação foi mais frequente entre as mulheres, faixa etária de 60 a 69 anos, de 0 a 4 anos de escolaridade, cor branca, residente na região sudeste, com doenças crônicas, consultaram nos últimos 12 meses e com consumo regular de frutas e hortaliças. A prevalência de ativos foi de 13,3% (IC95%:12,2-14,4), sendo maior, conforme modelo múltiplo, entre os que conheciam (RP =1,39; IC95% 1,13-1,70) e participavam (RP =4,32; IC95% 3,49-5,33) dos programas comunitários. Conclusão: As políticas de promoção saúde devem difundir e incentivar a participação da população idosa nesses programas para diminuir a prevalência de inatividade física.
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