23/11/2021 - 14:00 - 15:10
COC 11 - EPIDEMIOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA |
36686 - ASSOCIAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA NO LAZER COM O AMBIENTE URBANO EM IDOSOS BRASILEIROS
MARUI WEBER CORSEUIL GIEHL - UFSC, HELOÍSA NUNES ZARDETO - UFSC, MARIA CECÍLIA ANTUNES - UFSC, SABRINA LEAL PSCHEIDT - UFSC
Objetivo: Analisar a associação entre a prática de atividade física no lazer (AFL) com fatores do ambiente urbano em idosos residentes nas capitais brasileiras.
Métodos: Estudo analítico transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, analisando-se dados da população idosa (60+). Referente às variáveis: prática de AFL (ativos:≥150min/sem; inativos:<150min/sem) como desfecho; sexo e escolaridade como de ajuste. Analisou-se o ambiente urbano mediante o Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU), que avalia as condições coletivas de vida na cidade, segundo dados do censo demográfico 2010. As análises foram realizadas através de regressão logística multinível (IC95%).
Resultados: A amostra compreendeu 4,575 idosos; a prevalência de atividade física no lazer foi 17,6%. Capitais com maiores prevalências de AFL e melhores IBEU foram: Brasília, Florianópolis, Palmas. O IBEU associou-se significativamente à maior prevalência de AFL (OR:1,34, IC95%:1,19-1,50). Observou-se que idosos residentes em capitais com maiores quartis do IBEU apresentaram maiores chances de serem ativos (OR:1,98 (Q2); 2,58 (Q3); 2,37 (Q4); p<0,001). Analisadas as quatro dimensões do IBEU, as associadas à AFL foram Condições Ambientais Urbanas (OR:1,17; IC95%:1,03-1,34), Condições Habitacionais Urbanas (OR:1,23; IC95%:1,11-1,37) e Atendimento de Serviços Coletivos Urbanos (OR:1,24; IC95%:1,08-1,42).
Conclusões: Melhorar o ambiente urbano onde as pessoas residem é um passo importante para alcançar níveis mais elevados de AFL, e assim, proporcionar melhores condições de saúde para a população idosa.
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