Comunicação Oral Coordenada

23/11/2021 - 14:00 - 15:10
COC 12 - DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS - ESPAÇO, TEMPO E CONTROLE

33181 - DESAFIOS DE MULHERES NO INTERIOR DO NORDESTE FRENTE AO CÂNCER CERVICOUTERINO
EDUARDA FERREIRA DOS ANJOS - CENTRO DE INTEGRAÇÃO DE DADOS E CONHECIMENTOS PARA SAÚDE (CIDACS), FIOCRUZ, SALVADOR, BAHIA (BA), BRASIL; PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA-FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA-ENSP-FIOCRUZ, RIO DE JANEIRO, RJ;, POLIANA CARDOSO MARTINS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-IMS/CAT, VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA, BA., NÍLIA MARIA BRITO DE LIMA PRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-IMS/CAT, VITÓRIA DA CONQUISTA, BA;, VANESSA MORAES BEZERRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-IMS/CAT, VITÓRIA DA CONQUISTA, BA;, JAMILLE AMORIM CARVALHO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E SAÚDE-ÁREA DE CONCENTRAÇÃO SAÚDE PÚBLICA, DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA-UESB, JEQUIÉ, BA; SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, NÚCLEO REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE, VITÓRIA DA CONQUISTA, BA;, PATTY FIDELIS DE ALMEIDA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-IMS/CAT, VITÓRIA DA CONQUISTA, BA; INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE-MESTRADO PROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA-NÚCLEO UFF-ABRASCO/FIOCRUZ, RJ;, ADRIANO MAIA DOS SANTOS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-IMS/CAT, VITÓRIA DA CONQUISTA, BA.


Objetivo: Analisar os fatores associados ao monitoramento das ações para controle do câncer cervicouterino nas Equipes de Saúde da Família (EqSF) em região de saúde do Nordeste.
Método: Pesquisa transversal conduzida de janeiro a março de 2019, com 241 médicos e enfermeiros de EqSF de uma região de saúde. O monitoramento adequado foi mensurado pelo grau de cumprimento de ações de promoção, prevenção e busca ativa para controle do câncer do colo do útero (CCU), que foi utilizado como condição traçadora para avaliar a região. Três blocos de variáveis foram testados como explicativas: caracterização e capacitação profissional; organização da unidade e acesso ao citopatológico; e coordenação do cuidado e integração assistencial. As associações foram mensuradas pela regressão de Poisson com variância robusta através de entrada hierárquica das variáveis.
Resultados: 51,9% (IC95%: 45,5-58,2) dos profissionais realizavam monitoramento adequado das ações para controle do CCU. Mantiveram associação com tal desfecho: Ser enfermeiro, atuar na atenção primária no município (≥ 2 anos), divulgação da coleta por cartazes e outros veículos de comunicação, existência de lesão de alto grau, tempo de realização da biópsia ≤ 1 mês, agilidade na liberação dos laudos.
Conclusão: A região apresentou monitoramento mediano que estava relacionado com melhor organização do serviço, vinculação profissional e resposta do apoio diagnóstico. Mulheres de regiões pobres são mais acometidas pelo CCU em âmbito global. A população estudada traz obstáculos adicionais ao cuidado devido a ampla extensão territorial e rural, e ao pequeno porte da maioria dos municípios.

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