23/11/2021 - 14:00 - 15:10 COC 17- POPULAÇÕES EM CONTEXTOS DE VULNERABILIDADE |
36361 - A POPULAÇÃO ALBINA FOI PENSADA E INCLUÍDA NO PNI, BRASILEIRO? LUCIANA RÚBIA PEREIRA RODRIGUES - UFAL, JORGE LUÍS SOUZA RISCADO - UFAL, MARIA DAS GRAÇAS MONTE MELLO TAVEIRA - UFAL
Objetivou-se promover uma reflexão sobre o direito à saúde da população albina, segundo o Plano Nacional de Imunização-PNI. Por alguns levantamentos parece-nos que os albinos mais uma vez foram negligenciados pelas autoridades no que se refere ao PNI, ou seja, os albinos ficaram fora dessa perspectiva, mesmo com os agravos que lhes são acometidos. Embora não tenhamos um levantamento efetivo de pessoas albinas no Brasil e, qual a cobertura em saúde que esse segmento é abraçado, onde se encontra, quais as batalhas enfrentadas por seus direitos à saúde, educação e trabalho; as dificuldades, a discriminação, o preconceito, o estigma, os afastam do acesso e direito a esses mecanismos de cidadania. Segundo a ONU, muito embora aponte para a inexistência de dados empíricos mais prontos, parece-nos que a prevalência do albinismo é maior entre as populações indígenas e afrodescendentes, incluindo comunidades remanescentes de quilombos, como é o caso da comunidade de Filús, no município alagoano de Santana do Mundaú. A População Albina mostra-se pulverizada numa diversidade de cenário em outros tantos municípios alagoanos. Em Arapiraca pessoas portadoras de albinismo, localizam-se em comunidades rural e urbana, cujo acesso aos serviços públicos não difere do restante da população, reforçando as iniquidades em saúde voltada a esse grupo minoritário. Pessoas portadoras de albinismo, consideram ser imprescindível a inclusão do coletivo na lista de prioridades do PNI. Promovendo dessa forma a assertiva de que a visibilidade deles os colocam mais comprometida devido ao covid-19, além do estigma, cujos estereótipos a pessoas albinas, já os ameaça.
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