Comunicação Oral Coordenada

24/11/2021 - 09:00 - 10:10
COC 31 - VIGILÂNCIA DE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS

36027 - ANÁLISE ESPACIAL DE ACIDENTES ESCORPIÔNICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008 A 2018.
ALEC BRIAN LACERDA - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, CAMILA LORENZ - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, THIAGO SALOMÃO DE AZEVEDO - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”, DENISE CÂNDIDO - INSTITUTO BUTANTAN, FAN HUI WEN - INSTITUTO BUTANTAN, LUCIANO ELOY - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”, ANA APARECIDA SANCHES BERSUSA - SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FRANCISCO CHIARAVALLOTI NETO - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


Introdução: Os números de acidentes escorpiônicos nos últimos anos no estado de São Paulo mostram-se preocupantes devido a sua frequência, distribuição e gravidade, podendo levar ao óbito principalmente do grupo de risco (crianças até 10 anos). Objetivos: Foi proposto neste trabalho detectar áreas de ocorrência de acidente escorpiônicos no estado de São Paulo nos anos de 2008 a 2018, e identificar áreas de menor e maior risco. Metodologia: Trata-se um estudo ecológico e descritivo com dados secundários sobre acidentes escorpiônicos do Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac”. Foram utilizadas técnicas de análise de varredura espacial para descrever o escorpionismo nos municípios, com a identificação de aglomerados espaciais, espaço-temporais e da variação espacial. Resultados: O estado de São Paulo, de 2008 a 2018, registrou 146.525 casos de acidentes com escorpiões, destas, com 50 óbitos, sendo 44 mortes de crianças entre 0 a 10 anos (88%). As regiões do Norte e Noroeste do Estado apresentaram altos riscos da ocorrência de acidente escorpiônicos, com risco relativo elevado nos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) São José do Rio Preto, Araçatuba e Barretos, e com baixas taxas em torno da capital paulista e litoral. A região Noroeste do Estado foi a que apresentou tendências temporais de crescimento de acidentes escorpiônicos, principalmente na DRS São José do Rio Preto. Conclusão: A região Noroeste do Estado apresentou maiores riscos da ocorrência do escorpionismo, devendo ser priorizada ações de controle dos escorpiões, de assistência médica e de estudos epidemiológicos e ambientais, principalmente nos municípios do interior do Estado.

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