Comunicação Oral Coordenada

24/11/2021 - 09:00 - 10:10
COC 31 - VIGILÂNCIA DE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS

37779 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA PROFILAXIA DA RAIVA HUMANA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO EM 2020
JULIANA DIAS VIEIRA LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO JANEIRO, ANA CAROLINA CARDOSO CARVALHO ARRUDA DE MOURA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO JANEIRO, FLAVIO DIAS DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, WALRIA DIAS MACHADO TOSCHI - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, DANIELE AMARAL DE FREITAS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, MONICA AGOSTINHO DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, MARCIA SANDRE COELHO COUTINHO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO


Objetivo: Avaliar os aspectos epidemiológicos dos atendimentos para profilaxia da raiva humana no ano de 2020 no município do Rio de Janeiro (MRJ). Metodologia: Estudo transversal, descritivo dos casos registros no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) em residentes no MRJ com data da exposição entre 01/01/2020 e 31/12/2020. Resultados: Dentre os 19.520 atendimentos realizados em unidades do MRJ no ano de 2020, a população mais acometida compreendeu a faixa etária de 20 a 49 anos de idade (38,2%) com maior frequência entre as mulheres (52,1%). A maior parte ocorreu no mês de janeiro (10,3%), seguido do mês de julho (10,2%). O ferimento mais comum foi único (49,9%) e profundo (60,8%) e a região com agressão mais frequente foi a de mãos/pés (43,3%) seguida dos membros inferiores (30,1%). Os principais animais agressores foram o cão (74,3%) e o gato (24,1%), na maioria das vezes sadios no momento do acidente (79,0%). O esquema profilático mais prescrito foi observação+vacina (75,5%). Ao final do período de observação, 79,5% destes animais permaneceram sadios, porém em 21,1% esta informação foi ignorada demonstrando a dificuldade de acompanhamento dos casos, principalmente no que se refere a observação dos animais. A média de abandono de tratamento foi de 19,31%, sendo mais frequente nos tratamentos com maior número de doses (31,1%). Conclusões: Os dados descritos mostram que a maioria dos acidentes ocorre na rotina doméstica e são causados por animais saudáveis, em condições de serem observados, teoricamente uma situação de baixo risco para transmissão de raiva.

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