24/11/2021 - 09:00 - 10:10
COC 35 - INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/HIV |
37145 - ANÁLISE ESPACIAL DOS CASOS DE TRANSMISSÃO VERTICAL DO VÍRUS HIV NO ESTADO DO PARÁ
MARCUS MATHEUS QUADROS SANTOS - UFPA, BIANCA ALESSANDRA GOMES DO CARMO - UFPA, ELIÃ PINHEIRO BOTELHO - UFPA
Objetivo: Descrever a distribuição espacial da incidência de Transmissão Vertical (TV) pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Métodos: Estudo do tipo ecológico, descritivo e retrospectivo a partir de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A população de estudo constituiu-se de casos de infecção pelo HIV em crianças de até 12 anos notificados no período de 2007 a 2018 no Pará. Os dados foram agrupados em três quadriênios para evitar flutuações nos resultados. Aplicou-se a análise de autocorrelação espacial para medir a relação entre achados com proximidade espacial a partir dos Índices de Moran Global associado aos mapas de Indicadores Locais de Autocorrelação Espacial (LISA). Resultados: O Pará apresentou 389 notificações de casos de HIV em crianças via TV. Quanto à distribuição espacial da taxa de incidência destacam-se os municípios com as maiores taxas para cada quadriênio: Belém, Tucuruí, Barcarena, Novo Progresso e Curuá (2007-2010); Novo Progresso e São Francisco do Pará (2011-2014); Ponta de Pedras, Novo Progresso e Trairão (2015-2018). A análise global de Moran apontou a autocorrelação espacial direta e significativa para o período de 2011 a 2014 (I = 0,10; p = 0,00). Os mapas LISA revelaram um agrupamento alta-alta incidência no segundo quadriênio formado por Castanhal, São Francisco do Pará, Igarapé-açu, Santa Maria do Pará e um baixa-baixa incidência formado por Cametá, Curralinho, Igarapé-Miri, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba e São Sebastião da Boa Vista. Conclusão: Observou-se a expansão da TV em todo o território paraense entre os anos de 2007 a 2018.
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