24/11/2021 - 09:00 - 10:10 COC 36 - PADRÕES ALIMENTARES E NUTRICIONAIS |
36562 - PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À RETENÇÃO DE PESO PÓS PARTO NA COORTE BRISA BÁRBARA NATÁLIA CORRÊA DOS SANTOS - UFMA, LARISSA NOGUEIRA SILVA SOUSA - UFMA, LEONILSON SERRÃO ARAÚJO FILHO - UFMA, DEYSIANNE COSTA DAS CHAGAS - UFMA, MARIA TERESA SEABRA SOARES DE BRITTO E ALVES - UFMA
Objetivo: analisar a prevalência e fatores associados à retenção de peso pós-parto (RPPP) em mulheres da coorte BRISA. Metódo: estudo longitudinal, com dados da coorte BRISA de São Luís, Maranhão. Um terço dos nascimentos ocorridos em serviços públicos e privados foram incluído na pesquisa em 2010. O seguimento da coorte ocorreu de 13 a 35 meses após o parto. Das 5.166 mulheres que participaram da primeira entrevista, 3204 responderam o questionário do seguimento. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, reprodutivos, sobre comorbidades e estilo de vida. O desfecho foi RPPP, estimada pela diferença entre o peso pós-parto e peso pré-gestacional, definida como ≥ 5kg. Utilizou-se modelo de regressão multivariado de Poisson com ajuste robusto a partir de modelo teórico. Os dados foram analisados no programa Stata 14.0. Resultados: A prevalência de RPPP foi 49,7%. Mulheres com 12 anos ou mais de estudo (RP 0,78; IC95% 0,66-0,92), idade maior que 35 anos (RP 0,76; IC95% 0,62-0,94), índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional excessivo (RP 0,71; IC95% 0,63-0,80), ganho de peso gestacional insuficiente (RP 0,59; IC95% 0,51-0,68) e em amamentação entre 6 a 24 meses (RP 0,77; IC95% 0,69-0,87) apresentaram menor chance de ter RPPP. Mulheres com ganho de peso gestacional excessivo (RP 1,56; IC95% 1,41-1,72) e maior paridade apresentaram maior chance. Conclusões: A RPPP nas mulheres foi alta. Ganho de peso gestacional excessivo e alta paridade destacaram-se como fatores contribuintes para a RPPP. Maior escolaridade e idade, IMC pré gestacional elevado, ganho de peso gestacional insuficiente e amamentação prolongada evitaram a RPPP.
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